quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Links para minhas palestras

---CURE SEUS RELACIONAMENTOS---

MÓDULO UM:
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MÓDULO TRÊS:
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MÓDULO QUATRO:
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---VIVÊNCIAS---

LIBERTAÇÃO:
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terça-feira, 2 de dezembro de 2008

A palavra Famosa

É preocupante ver como as pessoas estão se relacionando hoje.

Como o Diabetes, doença silenciosa, os distúrbios estão se instalando e modificando.

Estamos em um processo de recriação das modalidades de relacionamentos. Se isto é bom ou ruim, é difícil falar. Mas que tudo está em franco processo de mudança total, é fácil constatar.

O que vejo é que os protagonistas deste processo (a humanidade) passam por um período de turbulência que provoca muitas dúvidas e inevitável sofrimento.

Estamos há muito tempo no “Limiar de uma Nova Era”.

E o que vemos é uma profusão de acontecimentos catastróficos e desestruturação de padrões e paradigmas.

As chamadas “instituições” desabaram. Família e religião, por exemplo, tem um significado completamente diferente de algumas décadas atrás.

Hoje minhas pretensões não mais incluem gritar “verdades” com um megafone no ouvido das pessoas. Não porque me desiludi ou me entreguei, mas porque entendi que a verdade é relativa e, de certa forma, esta verdade individual é algo que chega pra cada um, na medida de seu merecimento e crescimento.

Sem levantar a bunda da cadeira nada acontece. Portanto, somos resultado do tempo em que estamos com a bunda na cadeira ou fora dela.

No fim só podemos nos apegar a uma verdade (que é dual-Será o dualismo uma meta-verdade?): todos nós nascemos e todos vamos morrer.

Todos vamos morrer.

Por mais tétrico e aparentemente baixo astral que possa parecer, esta constatação deveria nos remeter a outras realidades, outras abordagens.

Porque não existe razão.

E a verdade está aí pra ser dissecada, desossada, desconstruída.

O planeta já morreu e viveu algumas vezes na escala de tempo geológico.

Tudo o que está aqui hoje vai, como já ocorreu, virar gelo, ou fogo, ou inundar tudo e, enfim, tudo vai morrer.

E então o que realmente fica?

NADA!

Por isso este é o melhor dia da minha vida e meus dedos ao digitar este texto, estão tocando o piano da minha existência.

Porque o que vale é viver.

Nós podemos viver uma vida inteira comendo só o que é saudável, praticando exercícios tendo as mais completas atitudes relacionadas ao bem-viver. Mas nosso corpo tem data de validade. Nunca chegaremos aos duzentos anos, aos 150. Ao menos hoje, ao menos estas gerações que aí estão.

Portanto nos resta... VIVER!

Sem medos, sem preconceitos, sem idéias amalucadas, mas com sabedoria.

Viver com sabedoria, hoje em dia, é viver em paz, viver em harmonia, viver aprendendo.

Como podemos viver em conflito exatamente com quem nos cerca?

Não é racional isso.

Temos que ter em mente as diferenças e semelhanças entre os seres humanos.

Só assim não seremos amedrontados nem hipnotizados pela famosa palavrinha: FUTURO.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Como me livrar do "Monstro do dever"?

MONSTRO do dever?

Enquanto tratar o dever desta forma, este dever se tornará um monstro que não para de crescer e vai invadir cada poro do seu corpo!

Imagine se nós transformássemos o ato de beber água em um "monstro do dever"?
Sim, temos obrigação de beber água se quisermos ter uma vida longeva e saudável. Temos o dever de cuidar da nossa saúde.

Mas porque o dever de cuidar da saúde não é um "monstro"?

Porque pensamos que cuidar da saúde é algo natural, plausível, necessário e mesmo indispensável.
Há uma lógica no dever de cuidar da saúde. Porque conhecemos os resultados: mais qualidade de vida, mais condições de aproveitar tudo o que a vida nos oferece (dentre outras coisas).

Então nos vemos tomando água porque estamos com sede e não porque temos o dever.

Mas tudo bem. Abriremos mão deste empirismo todo e entremos no seu tema de forma mais direta: Nossas Obrigações.

Usarei um exemplo pessoal para ilustrar.
Sou um consultor político de profissão.
Trabalho com MKT Político.
Como sabes, estamos em um período pré-eleitoral.
Em função dos meus deveres, estou a, pelo menos uns 20 dias a um mês sem fazer algo que gosto muito que é entrar aqui e conversar com as dezenas de amigos(as) da comuna. Tb deixei de fazer várias outras coisas que amo. Como praticar meus exercícios regulares, conviver com meus familiares, minahs meditações regulares, etc.

Você acha que me sinto mal por isso?

Ora. Sei que, de dois em dois anos, vivo 3 a 4 meses em uma atividade profissional frenética. Portanto é natural pra mim isso. Todos que me cercam sabem disso e é natural para eles também. E todos os que requisitam os meus serviços esperam isso de mim.

E o principal: EU A-M-O O QUE FAÇO!

Então, não existe a mínima possibilidade que eu considere meus deveres como "monstros"! Mesmo que esteja agora "me desviando" de uma série de coisas as quais muito preso.

Está claro pra mim que, quando nos referimos a qualquer coisa como "monstro" (sejam deveres, sentimentos, situações, time de futebol etc.) estamos, na verdade, mostrando e materializando nossa aversão. É como se dissesse "Hmmmm aqui há um conflito!"

Então, nestes casos, temos que analisar de forma mais ampla a questão: Porque estou criando este conflito em minha vida?

Quando buscamos esta e outras respostas, tudo começa a clarear.

1º: Há um conflito entre meu sonho-desejo e minha realidade? Ou seja, meu desejo me complementa à partir do ponto onde estou ou traz uma revolução, uma guinada total?

2º: Criei ou "inventei" um desejo conflituoso apenas porque estou insatisfeito com minha realidade? ---Muitas vezes, a sintonia da insatisfação traz um desejo conflituoso apenas para que tenhamos ainda mais insatisfação.

3º (e mais importante): Estou preparado para este desejo? Estou pronto para a mudança?

É claro que desejos se materializam!
Mas somente pelo caminho do preparo e do aprimoramento.

Tudo o que queremos, todas nossas realizações sempre ocorrem na hora certa.
Os metafísicos chamam esta hora de MOMENTUM. Aquele átimo de segundo onde tudo se encaixa e há então a chamada realização.

Este é um acontecimento mágico que não ocorre ao acaso ou deliberadamente. Há sempre uma movimento que o gera. Pode ser um desejo, uma prece, uma mentalização ou mesmo um ato mais concreto como o planejamento decorrido de uma ação específica.

Acredite: "Monstros" não geram acontecimentos como este.

Procure primeiramente identificar os motivos de abordar sua vida desta forma. Procure pensar em cada dificuldade, em cada ato de sacrifício como um degrau, uma ponte.

Normalmente, o momentum é gerado por uma atitude de superação e a realização vem não como um prêmio, como muitos pensam e esperam.

A realização é uma consequência natural de uma atitude construtiva e sempre positiva.

terça-feira, 27 de maio de 2008

O Equilíbrio das emoções

Nós não somos ímãs ambulantes.
Pensar assim é desconsiderar o fato de que fazemos parte de um todo, que vivemos em sociedade, que estamos interligados. Pensar que somos ímãs é pisotear em descobertas científicas que vão desde a moderna neurociência até ao inconsciente coletivo de Jung.

Quem vive por aí vomitando palavras (alheias) que "nós atraímos tudo o que ocorre em nossas vidas" não conhece a magnitude da existência humana e tampouco reconhece a atuação do meio no ser.

Dizer que somos ímãs ambulantes é nos isolar de todo o mundo e do mundo como um todo.
Ora, hoje descobri que meu presidente é ruim e que ele rouba a todos. Pergunto: do que vai me adiantar eu ficar fazendo exercícios de Lei da Atração para que eu tenha outro presidente? Qual o meu poder pessoal para mudar um presidente da noite pro dia? Eu, necessariamente terei que esperar um levante nacional como o impeachment para que ele saia de lá ou terei que esperar as eleições e contar com o voto de todos pra que saia. Caso contrário acontece o que aconteceu: ele é reeleito!

Uma falha grave destes "mestres" da Lei da Atração é não considerar a aplicabilidade de suas técnicas de forma coletiva. E eles nem estão preocupados com isso, só falam do individual. Eu, eu, eu.

Boa parte do que escrevem está nadando contra a maré atual que é pensar globalizado.
E, acreditem, esses pensamentos que eles estão pregando, mesmo sendo falhos e carentes de embasamento científico e até ético, fazem parte do equilíbrio da vida.

O que mais se fala atualmente é sobre a ação do homem sobre o meio ambiente e as possíveis consequências globais destas ações, ou seja, a usina de carvão na China prejudica a minha plantação de alface em Ibitiúra de Minas. Essa é a tônica do momento: A atuação individual sobre o global.

Neste meio surge o The Secret, Esther & Jerry Hicks, Joe Vitale e outros "mestres" da Lei da Atração e pregam a volta do individualismo (individualismo não é o mesmo que individualidade) a visão estreita do eu.

Trata-se de uma prova cabal da atuação desta manifestação dual.

Neste sentido Rhonda Byrne se opõe a Al Gore, sendo cada um, a representatividade destes dois polos. A primeira com a visão todos-ímãs, só-me-importa-o-que-é-meu e o segundo com a proposta do coletivo-global.


A fragilidade deste pensamento da Lei da Atração está nos pressupostos da lei. Dentre eles a idéia macambúzia de controle dos sentimentos.
Fico triste só de pensar em um ser humano 100% feliz!

Ter controle sobre a suas emoções, como é comumente pregado em técnicas de L.A. pode se tornar algo patológico e desequilibrado. O ser humano se manifesta de maneira dual. Há nele toda as centelhas manifestadas. Ser triste por um período e feliz em outro é natural e bem-vindo. Ser calmo em determinadas situações e violento em outras é igualmente natural.

Há em nós o fator "reação" que está ligado a questões atávicas instintivas.

O que nós devemos controlar não são as emoções como um todo, mas os extremos. E isso inclui o extremo da felicidade.

Ser muito irritado ou muito calmo é um erro.
Ser muito feliz ou muito triste também.
É correto estar muito feliz no enterro de alguém que você mais ama?

Neste sentido, o "ser feliz sempre" pode até ser bonito ao se ler ou mesmo pode até ser revigorante e provocar um certo prazer. Mas é frágil e carente de análise mais profunda.

O que conta e o que deve valer é o equilíbrio.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Uma Reflexão sobre texto dos Abraham-Hicks

O título do texto é:

Auto-Apreciaçao e fopi retirado de um post do Orkut.

É imperativo que chegue a um ponto de vibração positiva, em outras palavras, que se adore.
Se você não se gosta então pode esperar até ficar roxo e aquelas coisas que deseja não farão parte de sua experiência.
O equilíbrio que quer em sua vida é o equilíbrio da auto-apreciação.
E você começa a se apreciar ... não de uma só vez ... mas apreciar-se.
Pensamento por pensamento.
Parte por parte.
Momento a momento, procurado razões para valorizar-se.
Se tem problemas de relacionamento é porque não se gosta.
Muito do que acontece e gostaria de culpar o outro, acontece por falta de auto-estima. A falta de auto-apreço é responsável por TODA CARÊNCIA em sua vida.
Se não se dá bem com seu companheiro, se não se dá bem com seu empregador, se seu próprio corpo físico está doente, se não tem dinheiro suficiente, se as pessoas o destratam ... tudo que acontece em sua experiência é causado pela falta de auto-apreciação.
Quando você critica alguém, o problema está em você.
Quando você condena o Mundo, seja o mundo político, economico, religioso ou ecológico ... quando procura por defeitos no mundo, não é sobre você!!! É sobre a forma como se sente sobre si mesmo.
Por isso, amigos, nada é mais importante que verificar seu relacionamento consigo.
Asseguramos que seu Eu Interior o adora, mas você fecha as portas quando tem pensamentos de auto-desvalor ...

Citação do tape de Abraham-Hicks AB-20 Auto-Apreciação
A tradução é de Claudia Giovani


Todos conhecem meu descondicionamento.
Respeito os médiums Abraham-Hicks (me parece que só a mulher é medium), respeito Mozart, respeito Sócrates e respeito a capacidade de análise e reflexão do ser humano.
Não devemos acreditar ou aceitar tudo apenas por uma marca. Um pedigree.

O que penso é que, as informações estão aí pra serem assimiladas e isso é "fantárdigo"!

Para esclarecer melhor:

"Se tem problemas de relacionamento é porque não se gosta."

Com certeza!
Mas isso é só o começo e ainda é muito raso.
Quem se gosta DEMAIS não oferece espaço ao outro e tem dificuldades em aceitar as limitações deste. Não devemos culpar as pessoas que tem problemas de relacionamento. Dizer a ela que "não se gosta" ou que "não se valoriza" ou ainda que "não enxerga a realidade" e coisas do gênero não irá resolver seu problema e essa é uma atitude comum.
A sacanagem destes novos textos de auto-ajuda ligados a Lei da Atração é sempre essa: Culpar as pessoas. "Não atraiu milhões??????? O que????????? Você não atraiu milhões?????? Então é porque é burro!!!!! Não sabe fazer um exercício estúpido, não faz certo as coisas, não entende o que é dito." E aí por diante.
Isso é jogo sujo! Pô, o cidadão está duro, sem um tostão no bolso e agora ainda tem que levar nas costas o peso da culpa e aumentar sua posição de fracassado.
Devemos gostar também do outro (não personificado, mas como um ser humano), gostar da vida, gostar de aprender com os acertos e erros. Gostar de pensar que estamos em um processo de crescimento e só seremos idiotas se ficarmos repetindo sempre os mesmo erros.

A falta de auto-apreço é responsável por TODA CARÊNCIA em sua vida.
... tudo que acontece em sua experiência é causado pela falta de auto-apreciação.

Seguramente sim!
A primeira frase é corretíssima, mas a segunda...
Há uma generalização irritante neste grupo de escritores da Lei da Atração. TUDO é atração. TUDO é auto-apreciação. TUDO é apenas uma coisa.
Ora, TUDO é algo muito abrangente pra se resumir em um mísero ítem.
A generalização é preguiçosa.
Quando penso que TUDO o que acontece na minha vida é porque estou atraindo eu já me satisfaço e paro por aí...
Bati o carro, ganhei na loteria, conquistei o mulherão, bati o martelo no dedo...Atraí tudo isso. Pra que ficar pensando sobre as circunstâncias que me levaram a cada acontecimento se tudo foi "atraído"?
Com isso perco a oportunidade de aprender e entender a minha vida de maneira produtiva e eficaz. Fico estacionado, bitolado, alienado e paranóico. A tudo atribuo o mesmo valor e medida. Qual o crescimento nisso?
Na frase acima, no mínimo foi desconsiderado o imponderável. E é preciso "dar a César o que é de César". Se meu chefe é um idiota, isso é um problema dele. Se minha esposa é uma ignorante, isso é problema dela. Não se trata apenas de pedir demissão ou divórcio, que é a primeira coisa que um "auto-apreciador" faria. Trata-se de entender os motivos que me aproximei destas pessoas e do quanto posso aprender com elas. E, principalmente, não ME CULPAR pelo comportamento de terceiros. Tudo o que ocorre em minha experiência é causado pela maravilhosa diversidade com que a vida se apresenta a todos os seres humanos. Chefe mala e marido babaca não é "privilégio" de ninguém. Ao contrário, é o que mais tem por aí.

Auto Estima X Vaidade

Acabo de me deparar com uma frase:

"Se preferir a aprovação alheia, nunca experimentará auto-estima."


Esse é um erro clássico.
Confundir vaidade com auto-estima.
A vaidade está focada no que o OUTRO pensa de mim e no quanto devo chamar atenção para receber esta "valorização". A auto-estima é sobre o que EU penso a meu respeito, positiva ou negativamente.

Uma pessoa excessivamente vaidosa tem uma necessidade brutal de atrair atenção para si.
Ela estará sempre cercada de amigos e vai querer sempre ser o centro das atenções. Irá usar roupas chamativas, badulaques e irá se encher de artifícios para que seja sempre observada.
O vaidoso tem necessidade de aprovação.
Não raro, acaba mergulhando em desânimo e angústia. Há os que somatizam e se tornam maníacos-depressivos. O vaidoso não tem estrutura mental para não ser notado, principalmente quando está no momento da procura desta notoriedade (em uma festa, reunião, encontro etc.).
Relacionar-se com um vaidoso é algo, no mínimo, tedioso.
Algumas pessoas, já identificando este perfil, entram no jogo, ou seja, dão ao vaidoso o que lhe é mais valioso: Elogio, reconhecimento, bajulações. Com isso eles o controlam, o amansam. O vaidoso é altamente manipulável.

A auto-estima tem apenas uma semelhança com a vidade: é um pote de ouro que nunca se esvazia. Milhões e milhões são movimentados em nome da auto-estima. O saara da auto-estima está nos chamados livros de auto-ajuda (O saara da vaidade está nos cosméticos, na moda, no medicina estética). Quantas vezes você ouviu ou leu a frase "Você tem que ter auto-estima"?
E as confusões que as pessoas fazem? Confundem "auto" com "alto" e aí começam a falar "Baixa-estima" o que, não tem nada a ver com baixa auto-estima.
O certo é que a auto-estima tem graus. Portanto, simplesmente dizer que alguém tem que ter "auto-estima" não diz nada se não for acompanhada deste "grau", ou seja, devemos ter "auto-estima elevada".
Ter auto-estima elevada é uma das maiores atitudes que podemos ter em relação a nós mesmos. Isso independe de qual a condição em que se encontra.

As diferenças precisam ser colocadas de forma mais clara: A vaidade como uma atuação superficial e frágil onde o vaidoso se afasta de seu interior pra extrair um prazer efêmero, fullgas da vida mundana e, com esta atitude, se corrompe, se agride, definha, estaciona e regride.
A auto-estima como uma atitude de reconhecimento de sua própria natureza, através de uma avaliação subjetiva de si mesmo que pode levá-lo a um crescimento maior, interação melhor com o meio em que vive, grau de consciência elevado, conquista de valores como ética e construção de caráter. Desde que, claro, o foco esteja no positivo.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Medo do Sofrimento

As despeito das "técnicas" e das "vibrações", as quais muito respeito, sugiro uma reflexão sobre o seguinte ponto:

Em nossa sociedade há uma certa preocupação excessiva com o sofrimento. Sofrer ou passar por momentos difíceis é quase um sacrilégio e, se alguém se encontra nesta situação, sente-se como se algo de muito errado esteja acontecendo. O sofredor sofre até por estar sofrendo!

Talvez seja por isso que as pessoas considerem um faquir indiano uma aberração.
"Meu Deus! Como pode?!"

Um faquir já sofreu dores um dia. Mas as venceu!
Hoje ele se deita em uma cama de pregos sorrindo...

É como aquela analogia enter o cão de raça, mimado pelo dono, com o vira-lata: O cão com pedigree não vive um dia sequer na pele do vira-lata...

Nós somos criados para viver como cães mimados, despreparados para encarar a vida em todas as suas nuances.

Se tivermos medo de sofrer, a gente nem nasce, porque o próprio nascimento já é um sofrimento danado!

Se está passando por um sofrimento ou algum problema grave, lembre-se que a vida nos coloca em situações em que é necessário parar.
Sim! Parar.

Há momentos em que temos que refletir sobre nós mesmos, promover nosso crescimento. Precisamos abandonar determinados "fardos" para caminhar mais leve, viver melhor.

Pode parecer estranho, mas quero que, ao menos reflita sobre o que vou dizer, e tenho certeza de que vai concordar:

O sofrimento é necessário! O sofrimento é saudável!

Sim!

TODAS as doenças são diálogos do nosso corpo.
A gente está lá teimando em fazer besteira.
Nosso corpo avisa, dá o toque, mas a gente teima.
Resultado: Doença!

O sofrimento é uma das coisas mais maravilhosas que existem, porque ele é um sinal claro de que estamos em um processo de mudança, de crescimento.

E tem um segredo pra lidar com ele:
-O sofrimento gosta de ser valorizado.

Portanto, quanto mais se tenta utilizar "técnicas" e artifícios, mais ele se instala.

-O sofrimento gosta de atenção.

Quanto mais tentar ignorá-lo, mais ele vai querer ser observado.

Portanto, uma maneira inteligente de lidar com o sofrimento é traduzí-lo.

Porque o MOTIVO DE SUA EXISTÊNCIA está em ser compreendido.
O sofrimento quer dizer algo.
Portanto tente ouví-lo!

VIVA o sofrimento sem culpas, sem medos, sem bloqueios, sem fugas.
Entre nesta porta que está a sua frente.

Ao entrar, pergunte a ele:
O que quer me falar?
Onde preciso melhorar?
O que preciso aprender?
Onde estou errado?
E, o principal: O QUE PRECISO FAZER PARA FICAR MAIS FORTE?

Tente por este caminho e terá uma grande lição de vida, de superação e de maturidade.

Procure a felicidade, pensando neste fortalecimento que o sofrimento proporciona.

Não se assuste se começar a virar latas por aí!

terça-feira, 25 de março de 2008

A Chave

Minhas convicções, desgraçadamente, não mudaram.

Continuo pleno em denunciar os autores do projeto The Secret como estelionatários e seus seguidores como propensos a auto-alienação.

Até aí tudo bem, nada de novo. Mas, como sou um crítico dos mais estúpidos e idiotas que existem, continuo dando a eles o que querem de todos: DINHEIRO!

Apesar da verdadeira alergia à figuras estapafúrdias como Bob Proctor e Rhonda Byrne, faço um Mea Culpa aqui: Tenho respeito pelos médiuns Hicks e uma velada e contida admiração pelo mais pilantra e safado dos "mestres": Joe Vitale.

Conheci-o, um tempo atrás, por intermédio de seu site (tosco) onde haviam fotos hilárias de um baixinho no estilo do Danny De Vito (o que aconteceu com esse cara?) mostrando seus "muques" em um calção samba-canção e uma semi-barriga.

Uma cena ridícula e muito divertida. Na época ele se gabava por cunhar um termo que não pegou: Mkt Espiritual.

Seus livros sempre tem a mesma ladainha de "Atrair" isso ou aquilo, o "Universo" te dá isso ou aquilo. E os mesmos métodos: "Escreva uma lista do que quer", "Desejar-visualizar-permitir-receber". Tudo a mesma conversa enfadonha.

Mas seu último livro (comprei neste domingo) me deixou intrigado.
Ele se chama "A Chave".
E a tal "chave" a que se refere, é o segredo do segredo, ou seja, é o que permite a realização dos desejos que não se realizam.

Sabe o que é a "chave" do Joe Vitale?

LIBERTAÇÃO!

Pô!

Agora os pilantras do The Secret, por intermédio de seu mais nobre safado me deram a rasteira total! Me derrubaram de novo!

Libertação, como sabem alguns aqui, é título de um dos trabalhos de maior sucesso meu. (confiram o link aqui na comuna)

Só me resta (caso raríssimo) concordar.

E o pior (heresia das heresias), devo indicar a leitura do material que realmente (como afirma no prefácio o Lalau americano Bob Proctor) é o melhor livro de Joe.
Incluindo as terapias do momento. (a "tar" da EFT por ex.).

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

O erro de querer atrair o amor de alguém

(Da série: falando sobre The Secret e Lei da Atração)
Me desculpem se em algum momento parecer grosseiro. Adianto de antemão que essa, seguramente, não é minha intenção. Procuro sempre ser direto e franco nas minhas colocações para que não seja interpretado de forma dúbia.

Eu acredito com todas as minhas convicções que criar prazos para que possamos obter bens materiais e conquistas em prosperidade financeira seja fundamental para o sucesso do intento, mesmo sabendo que essa é ainda uma ínfima parte do processo.

Por outro lado, acredito com todas as minhas forças que criar prazos e datas para resolução de problemas emocionais seja um grande erro. Desejar que isso ocorra com alguém que pensamos sentir algo é mais perigoso ainda. Não porque possa não "dar certo". Eu vi vários casos de "amarrações do amor" darem "certo". Porque a utilização de orações, mentalizações e visualizações não poderiam funcionar também?

Mas peço licença para um exercício de reflexão aqui.


O que chamamos de riqueza ou prosperidade financeira, na verdade não se trata de uma conta com milhares de dólares ou uma carteira cheia de notas. Muito mais que notas e um cartão de crédito sem limite, a riqueza é uma força, uma energia distinta que acessamos quando sintonizamos sua freqüência. Neste sentido, essa força ou energia é infinita, assim como outras forças. (Há limite para a energia da saúde? Para a energia da paz?-só pra citar algumas).

Mas onde está o erro?

Quando escolhemos um outro ser como foco de um desejo não estamos escolhendo uma força ou energia proveniente desta fonte infinita que emana de Deus e do universo. Você, por exemplo, desejaria algo como “Quero ser bilionário com o dinheiro que me chegará EXCLUSIVAMENTE do José”?
Ou ainda “Quero que Maria me dê trinta mil reais todo mês”?

Não fazemos isso porque nos parece óbvio que se fizermos isso estamos limitando completamente nossas chances de alcançar o nosso desejo e mais ainda: Aprendemos que quem nossa fonte é o “universo” ou Deus ou esta força-energia maior.
Agora pergunto-lhe: Sendo o AMOR uma força que emana desta mesma fonte, a fonte da riqueza material, porque tantas pessoas buscam esta energia de exclusivamente de uma pessoa específica?

Quando decretamos ao universo que queremos o amor de uma pessoa específica estamos cometendo o erro grave de dizer que sabemos mais que Deus e o universo. Ao eliminarmos do universo a sabedoria de saber o que é melhor para nós e nos colocamos a sua frente de Deus, estamos limitando duplamente as forças desta fonte infinita, afinal, Ele sabe exatamente o que é melhor para nós e para esta pessoa. Mais: ao nos colocar acima desta força nós a eliminamos! Ela é arbitrariamente colocada de lado!

Pergunto agora: Você acha isso certo? Olhando pelos olhos desta verdade, lhe parece lógico desejar que você quer o amor de determinada pessoa? Ou como em alguns casos, decretar que isso ocorra em um tempo específico, como 21 dias, por exemplo?

Com base nisso, a melhor alternativa é mesmo desejar que o amor flua de forma infinita na sua vida e mais: ENTREGAR NAS MÃOS DE DEUS EM PLENA CONFIANÇA a escolha da pessoa ideal pra você. Uma oração ou desejo nesse sentido seria: “Deus, abençoe a mim e ao meu amado com a oportunidade de nos encontrarmos NO TEMPO e DA FORMA corretos” “Prepare a ambos para que sejamos felizes juntos e acelere este processo para que possamos estar juntos o mais rápido possível”

Afinal, seu amado pode se encontrar comprometido no momento ou ainda não estar preparado para assumir uma responsabilidade tão grande como viver e ser feliz ao lado de alguém.

Mesmo que não ocorra de forma rápida esse encontro, ele ocorrerá de forma CORRETA. Como você pretende resolver sua vida emocional: da maneira certa ou de maneira apenas rápida? É melhor que seja das duas formas concorda?

Você pode estar perdendo uma grande oportunidade!

Sou um pai solteiro.
Separei-me a cerca de 4 anos, quando minha filhinha tinha ainda 2 anos e fiquei com sua guarda, desde então moramos eu e minha filha. (Que claro, hoje está com 6 anos).

Dia destes ocorreu algo que, agora tenho certeza, marcará minha vida.

Moramos em uma bela casa, próxima a uma área verde (onde sempre visito junto a minha filha). Contemplamos a natureza, abraçamos árvores, fotografamos flores e bichinhos, andamos descalços na terra... Há uma pedra gigante no alto da montanha onde a gente sobre pra ver o por do sol e observar os pássaros e a bela vista.

Naquele dia estava aqui no meu computador e ela entrou com sua bicicleta toda atarantada:
_Papai vamos na pedra ver o por do sol!
_Filha só um instante vou terminar de mandar um e-mail aqui.
_Como? O por do sol dura poucos minutos pai, o senhor vai perder esta oportunidade?

Como um diálogo simples destes marcou minha vida!
Talvez você não tenha percebido a mensagem que estava implícita nesta atitude.
Para uma criança não há burocracia para ser feliz.
Não há prioridade maior do que a felicidade.

Você já refletiu sobre isso?
Você já pensou se está deixando de investir em sua felicidade por estar fazendo algo que pode fazer depois ou que pode até deixar de fazer?

Você trabalha ou estuda com dezenas de pessoas e pode estar perdendo a fantástica oportunidade de amá-los e abençoá-los, um a um, em momentos especiais.
-Nunca perca a oportunidade de sorrir e abençoar a todos, sem distinção!

Você anda pela rua apressado e não percebe a imensa oportunidade de oferecer uma palavra de amor e conforto a algum pedinte ou mesmo um alimento ou afago a um cão vira-lata.
-Nunca perca a oportunidade de ser terno e carinhoso!

Você chega cansado do trabalho em casa e nunca tem tempo pra brincar ou dar atenção a sua família.
-Nunca perca a oportunidade de amar e ser importante e mostrar o quanto as pessoas que ama são importantes para você!

Você entende que ser feliz e realizado é uma questão de aproveitar as oportunidades?

Ensaio sobre o EGO

Ego é um problemão!!
Estou sinceramente empenhado em acreditar que ele seria o que os cristãos chamam de pecado original, tipo, “Você já nasce cagado filho, tem um ego”.
Mas entendê-lo-emos para que não tenhamos nossa vida destruída e arruinada em TODOS os sentidos: O ego em si não é culpado de nada.
Tal qual animal ele apenas luta para manter e preservar (e prolongar) a vida. Com este pretexto ele atende instintivamente a todos os desafios que a seu ver, põem em perigo o cumprimento de sua principal finalidade- a sobrevivência.

A psicologia nos diz que o ego vê tudo em função de dois resultados únicos: vida ou morte.
Para se sentir bem, preenche nossa vida de experiências vivificantes.
É bom lembrar que o ego interpreta todos os estímulos segundo um critério de vida ou morte DEFINITIVAS, não vida e morte relativas.
Assim uma perda de qualquer tipo, que ponha em risco a sobrevivência, não é avaliada em seus detalhes, se é uma perda pequena ou grande, è discernida como um sinal de MORTE.
Qualquer perigo significa MORTE!
Quando precisamos de alimento ou de fluídos o ego nos manda comer e beber, sentimos fome e sede.
Até aqui tudo bem, ele é perfeito para atender a natureza animal que temos e com isso a vida e integridade física nossa está garantida.
O problema surge quando ele percebe ameaças de natureza emocional, psicológica ou mental. DESASTRE TOTAL ...).

Para o ego o bem-estar é sinônimo de vida, tudo que ameaça o bem estar é sinônimo de morte, mesmo nestes outros níveis de existência.
Mas, nos níveis emocional, psicológico e mental, nós temos o dever de exercer nosso poder interior para avaliar situações e tomar decisões inteligentes.
Se não exercitamos esse poder, deixamos todas estas funções a cargo do ego, que opera por instinto. Nestas condições, reagimos de maneira primitiva, animal.
Ex.: Um barbeiro lhe fecha no trânsito.
Nada aconteceu, mas o ego interpretou aquilo como uma ameaça a sua vida, resultado, você vai sair de seu equilíbrio, vai jogar veneno no seu sangue, vai baixar a sua freqüência energética, vai exprimir isto como agressividade, (tem gente que mata e briga por isso), vai xingar, emporcalhando o chakra da garganta.
O cara some, você nunca mais o verá e depois acaba refletindo e pesando, "putz que babaca que eu fui, parecia que, naquele momento não era eu".

Na verdade não era “você” mesmo, mas a culpa é sua.
Não exercitou seu poder interior. Se deixou dominar por uma problemão chamado EGO. EGO=Animal.
Certamente você já se deparou com um animal na estrada, muitos inclusive mortinhos da silva. Sabe como um animal reage quando se vê em perigo por um automóvel? Boa parte deles sai da frente, é claro, mas alguém já observou qual o caminho que ele percorre? 90% deles voltam pelo caminho que vieram! Sabe porque? Porque este é o caminho que conhecem!
É uma reação de instinto, ele acha mais seguro andar por onde tem certeza do que irá encontrar. É instinto.
Não sairá de um perigo entrando em outro, mesmo que esteja mais perto do outro lado da estrada e seja atropelado, o que ele quer é a busca pela segurança.

PRECISO DIZER QUE SEU EGO SE COMPORTA E-X-A-T-A-M-E-N-T-E ASSIM? Por isso que quem é dominado ou se deixa dominar pelo ego não sai do lugar. . Qualquer nova oportunidade significa risco, e riscos são traduzidos de que forma pelo ego? Morte!

Porque sofremos tanto com um fim de um relacionamento?
O ego interpreta aquilo como uma ameaça ao bem-estar e traduz como morte.
E quando perdemos um emprego então!?
Mas talvez este emprego ou relacionamento sejam uma verdadeira porcaria. Sabemos disso , mas sofremos.
Porque? Por causa do maldito, mal-cheiroso EGO!

Ao interpretar a situação como um "abandono" nosso ego imagina um bebê de 2 meses abandonado, não um adulto. Ele "pensa" assim e acabamos nos sentindo assim.
É aí que entra a CONSCIÊNCIA real.
Sem a consciência de tudo o que está por trás de suas ações e das conseqüências delas, o ego tem liberdade para fazer o que quiser e arruinar completamente sua vida e sua existência.
Sabe porque 80% dos obesos se tornam obesos no mundo?
(Não se assuste) Ego!
Ele diz “preciso comer para me sentir vivo”.
Quanto mais balofo mais ameaça percebida pelo ego.
Muitos obesos são dominados pelo ego porque, em algum momento da vida, seu amo passou uma tarde onde seu estômago roncou, ou perdeu a merenda no caminho pra escola.
Aí seu ego dá o comando: Coma! Coma! Porque senão você morre!
O ego não tem "discernimento" para entender as doenças desencadeadas pelo abuso de alimentos.
O mesmo vale para muitas “fobias” e vícios. Vocês já avaliaram quanto custa manter um ego?
O "prazer" proporcionado pelas baforadas de um cigarro ou um baseado emite uma falsa idéia de que "está tudo bem, estou feliz". Então "busque felicidade", "busque felicidade!"

Imagine isso agora. Quantas compras teve que fazer?
Quantas vezes teve que pagar por prazeres efêmeros?
Tudo para mantê-lo.
Mas e você? Quais são suas reais necessidades? Quais seus reais desejos? Você está passando por dificuldades? Você está livre de condicionamentos e do controle de seu ego? Já parou para pensar o que é ser escravizado pelo monstrinho que você mesmo criou e alimenta todos os minutos?

Nosso ego é traiçoeiro, nos torna confuso.
Nós não somos nosso ego.
Quando estamos confusos, muitas vezes estamos trocando papéis. Racionalizando coisas abstratas.
Tentando enfiar o triângulo num quadrado como um bebê.
É importante abrir mão das questões meramente egóicas para então termos uma visão mais ampla do que realmente significam nossos problemas.

Para se ver livre de toda esta sujeira só há uma alternativa: ASSUMA O CONTROLE DA SUA VIDA!

Este é um trecho do meu livro.

"Felicidade Plena" (Já esgotado).

Vou relançá-lo com revisão no ano que vem junto com o "Cure seus Relacionamentos" e "Prosperidade sempre" (também em revisão)

A mãe de todas as leis

Não há nada no mundo que você não possa conseguir ou ser.
Deus, em sua infinita sabedoria, proporcionou essa vida atual a todos nós em um mundo fabuloso, com seres abençoados, com riquezas infinitas.

Podemos ficar horas aqui falando sobre o aquecimento global?
Há infinitas maldades no mundo?
Ladrões, assassinos, estupradores?
É claro que sim!

Todas estas situações estão aí para nos fornecer um grande aprendizado: Deus é também equilíbrio.

E o mundo, o universo, o cosmo, todas as multidimensões obedecem a mãe de todas as leis: A lei do ciclo!

No exato momento em que escrevo estas palavras, sinto-me um pouco triste sobre algo que aconteceu alguns minutos atrás. Estou passando um período de reestruturação devido a opções que tomei no início do mês.
Mesmo sabendo não seria fácil, tive de tomar uma decisão e, por mais que tenha me preparado, não posso simplesmente "desprogramar" meus sentimentos e pensamentos. Por este momento, vivo a tristeza de forma natural. Abri a porta para que ela entre e sente no meu sofá. Não adianta fugir dela.

Se você está sofrendo ou, como eu, triste por algum motivo, saiba que este é um sinal claro de que você está no meio de um processo.

Procure entender esta lei.

Nós temos sempre um período necessário para um fortalecimento maior, um "rearranjo" da vida.

Uma estrela ao morrer cria uma energia que jamais gerou em toda a sua existência. Essa explosão gera uma supernova: http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI1598922-EI301,00.html

Assim é o universo. Assim é a lei cíclica. A morte de uma estrela gera trilhões de outras.

Pense nisso.

Pense nas infinitas possibilidades que se criam após uma perda, após uma ruptura, ou mesmo após o dia de ontem que "morreu".

Reflita sobre este espectro infindável da vida e a necessidade de criarmos supernovas todos os dias, todos os segundos.

Não se preocupe apenas com a morte de uma estrela, mas pense também no que ocorre depois deste momento triste.

O grande lance é saber lidar com isso.

A felicidade deve ser a tônica de nossas vidas. É preciso entender que as coisas passam e que, mesmo os momentos tristes devem ser vividos. O que manda é o pensamento: ESTOU ME FORTALECENDO! ESTOU MORRENDO PRA NASCER MAIOR!

O amor é uma reta

Um simples exercício: criemos a reta do AMOR

Na ponta esquerda desta reta um pontinho que marca o início (aprendi em matemática que a reta não tem começo nem fim. Portanto, tecnicamente o nome de nossa reta é na verdade uma semi-reta...Mas não quero complicar. Fica reta mesmo)

Marcou o início da reta?

Dê a este início o nome de ÓDIO

Agora vá até a outra ponta. Marque um ponto final e dê um nome a este ponto final: AMOR INCONDICIONAL

Temos agora a nossa reta que começa no ódio e termina no Amor Incondicional.
Coloque agora alguns tracinhos nesta reta, como os centímetros de uma régua.

A cada tracinho destes podemos dar um nome específico, como por exemplo, amizade, admiração, repulsa, aversão e vários sentimentos que são, bem ou mal, variações do amor (mesmo que seja o amor "negativo").

Todos estes sentimentos e INCLUSIVE O ÓDIO. São expressões do amor. São formas distintas de expressar este sentimento.

Não é ao acaso que se fala sobre Deus, como sendo "amor". ("Deus é amor" é uma frase famosa)

O amor abrange uma infinidade de "expressões".

Não é ao acaso que se diz que "o amor ou a paixão viram ódio". São todos expressões de uma mesma energia. Contrastes.

Para que possamos conquistar nossa paz e equilíbrio é necessário estarmos atentos quando lidamos com esta energia. É desejável se distanciar do ódio e seus periféricos e é melhor estar próximo ao amor incondicional.

Mas como transitar com segurança por esta reta?

por ser uma reta, sair de um ponto ao outro é fácil e rápido, basta que estejamos apurados em nossas formas de expressar os sentimentos.

Pense nisso. Você estará sempre na reta, mas pode escolher em qual extremo quer ficar. Se procurar se aproximar à experiência maior do amor que é o amor incondicional, estará mais próximo de sua paz.

As maçãs do Machado de Assis

"As melhores mulheres pertencem aos homens mais atrevidos...
Mulheres são como maçãs em árvore.
As melhores estão no topo.
Os homens não querem alcançar essas boas, porque eles tem medo de cair e se machucar.
Preferem pegar as maças podres que ficam no chão, que não são boas como as do topo, mas são fáceis de se conseguir.
Assim as maçãs no topo pensam que algo está errado com elas, quando na verdade, eles é que estão errados...
Elas tem que esperar um pouco para o homem certo chegar...
Aquele que é valente o bastante pra escalar até o topo da árvore"

Machado de Assis

Claro, o mesmo pode ser dito para os homens. Nos tempos de mestre Machado as coisas eram diferentes...


Não há nada de errado se você ainda não conquistou ou foi conquistado.
Preocupe-se apenas em ser quem é: alguém muito especial.

Tudo acontece quando estamos preparados. Não falo em merecimento, porque o simples fato de sermos seres humanos nos torna merecedores de todas as dádivas divinas.
Mas falo em estar preparado(a).
Deus, em sua infinita sabedoria e perfeição, nos oferece todas as oportunidades para que possamos nos aprimorar e nos preparar para a felicidade plena e realização.

É o velho ditado que diz que Ele "não dá asas a cobras".
Este é o equilíbrio divino. A perfeição divina.

Se está passando por uma situação difícil experimente, ao menos, pensar que este momento pode ser uma forma de você se preparar para uma realidade melhor.

O simples pensamento de "preparar-se" dá um novo significado para um eventual sofrimento ou dificuldade.

Acabo de acompanhar um caso, cerca de uma semana atrás.
Uma senhora que estava em uma profunda crise pela perda de uma sobrinha que ela considerava como filha.
Uma moça com vinte e poucos anos, um doce de criatura, sempre muito carinhosa e sorridente, querida por toda a família.
A menina estava com um tumor no cérebro.
(Por mais duas ocasiões acompanhei casos de jovens que morreram em acidentes e deixaram pais e família em profundo sofrimento)

O choque imediato, aquele dos primeiros dias, é inevitável e, ao menos que se entupa a pessoa com remédios, o choro, a sensação de perda a angústia e tristeza serão inevitáveis.

Neste período é melhor que a pessoa chore mesmo. Sinta a dor natural desta perda e o luto. (Apesar de alguns espiritualistas afirmarem que não é bom para o desencarnado--opiniões...)

Mas em uma semana no máximo, esta situação deve ser modificada. É neste ponto que entra o acompanhamento psicológico mais construtivo, onde a pessoa poderá assimilar melhor o que está sendo passado.

Reflita comigo: A morte de uma pessoa próxima não é uma forma de nos prepararmos para a nossa própria morte? Quem pensa seriamente na sua morte? Quem pensa sempre que vai morrer?---Passamos a vida ao largo desta questão.

Outro ponto: Pessoas que sofrem anos e anos pela morte de alguém tem um perfil muito semelhante--São de natureza egóica, ou seja, pensam que o mundo está aqui para atender suas necessidades (mesmo a necessidade de ser mãe ou pai). São pessoas com a mente mais fechada a questões máximas da existência humana.

A morte de alguém querido é a maior lição de desapego que Deus pode nos proporcionar!

É correto lutar pela justiça dos homens em caso de assassinatos etc., pela erradicação de doenças como AIDS e outras.

O que se deve evitar é se sentir injustiçado ou que perdeu a sua vida, pela morte de outra pessoa.

Uma morte proporciona momentos de reflexão e reajustes.

Isso é Loucura!!!

Foi dia destes que estava revendo um dos mais queridos amigos com quem muito aprendi e com quem, muitas e muitas vezes, implorei a edição dos meus livros .

Ele é escritor muito conhecido e também é presidente da Editora Gente.

Até que ontem encontrei umas coisas suas que estavam aqui nas minhas anotações:

A sociedade quer definir o que é certo.
São quatro loucuras da sociedade.
A primeira é instituir que todos têm de ter sucesso, como se ele não tivesse significados individuais.
A segunda loucura é: Você tem de estar feliz todos os dias.
A terceira é: Você tem que comprar tudo o que puder. O resultado é esse consumismo absurdo.
Por fim, a quarta loucura: Você tem de fazer as coisas do jeito certo.
Jeito certo não existe. Não há um caminho único para se fazer as coisas. As metas são interessantes para o sucesso, mas não para a felicidade. Felicidade não é uma meta, mas um estado de espírito.


O amigo? Roberto Shinyashiki.

Vez ou outra vejo-o tocar num bar de SP.

Lembro-me quando ele falava das fraquezas humanas, "precisar de aplauso, precisar se sentir amado e buscar segurança". E vejo que, mesmo com o tempo passando como um furacão, a verdade sempre fica lá...Quietinha...

Roberto é um dos poucos deste país que ainda valem a pena.

Ele falava sobre esta questão da auto-estima e uma coisa que disse marcou minha vida:
Lembro-me dele dizer que o brasileiro não precisa de auto-estima e sim de competência! Que, de fato, auto-estima ele tem de sobra.

Semana passada ví um documentário sobre funk nas favelas cariocas e lá estavam aquelas meninas paupérrimas, gordas e mal-ajambradas, ou seja, totalmente fora dos ditos "padrões" de beleza, mas mesmo assim sendo endeusadas pelos caras porque tinham uma bunda grande ou sabiam rebolar e coisas assim. Eu mesmo ví um "poder" nelas, estava, como homem que sou, admirando-as como todos os marmanjos lá.
Mas e a vida destas meninas?
Seguramente não é uma vida de deusa...
Mas ao entrevistá-las, a última coisa que se via alí era a baixa auto-estima.

Procurei este material, que é uma entrevista na isto é e lembrei-me de ter visto postado no Orkut. Só que já faz mais de ano. Ao encontrar o material percebi que ele fala sobre esta questão do ser e do ter, mas ele complementa com algo a se refletir: As pessoas não estão mais conseguindo nem ser e nem tem e então elas se agarram ao parecer.

Eu devo parecer rico, parecer feliz, parecer realizado emocionalmente para os outros e para mim. Isso é algo profundamente comum.
Eu sempre digo a todos que nenhum processo de mudança que pude provocar em qualquer pessoa a quem atendi foi maior do que aquele que ocorreu comigo. Eu aprendo muito com tudo isso.
Complemento com meu exemplo que diz bem sobre o que se passa com aquelas meninas: morando mal, engravidando com 12 anos, sem estudo, sem emprego, passando necessidades e até fome. Mesmo assim "parecem" ser muito felizes...

Verdades e Mentiras sobre a Lei da Atração

Acabo de ler o livro de Phillip Hill.

As observações:

É um livro simples e curto. Li-o inteiro em dois dias.
Segue um lay-out semelhante ao The Secret. Na minha opinião ele pegou levíssimo, até publicações como a revista brasileira Galileu já pegaram mais pesado com a L.A.

Trata-se de uma obra indispensável para quem se interessa pelo The Secret, porque estabelece uma saudável relação de equilíbrio e pé-no-chão que são fundamentais para quem quer obter algo de REALMENTE positivo com a moda da L.A. (em longo prazo)

Não, não concordo que se trata de alguém "pessimista". De forma alguma.

Não concordo que o autor tenha algo pessoal com Byrne. Ele não a conhece e não se detém na figura pessoal de Rondha, mas na figura "autora e seu conteúdo".

Há uma infinidade de exageros em The Secret. O autor aponta-os de forma clara, didática, citando exemplos e com argumentos I-R-R-E-F-U-T-Á-V-E-I-S.

O autor não dá entrevistas, sabe-se pouco a seu respeito, além de ser um professor que mora com sua família nos EUA.

Desqualificá-lo não é o caminho mais inteligente. Creio que o melhor é tentar contra-argumentar. Mas mesmo eu, um virginiano na acepção (crítico até os ossos) não consegui falar quase nada do livro além de aspectos como "achei caro" ou "é curto e simplório" ou ainda "pegou leve". O conteúdo é de uma clareza tamanha que não dá margens para interpretações.

Ex.: Logo no início do livro Rondha afirma que, por um período passou a ler tudo o que dispunha da literatura dos mestres que cita (Einstein, Sheakspere, Platão)
Para realizar esta façanha, apenas para conhecer parte das obras dos que citou, ela teria que ter lido 6 livros por dia durante meses consecutivos. (Exagero---ou mentira)

Mas ainda mais relevante (pra mim) é o fato dela sequer ter dado uma vaga noção de como estas personalidades conheceram "O segredo". Neste caso o autor traça um paralelo com Dan Brown que também cita personalidades para dar um tom de credibilidade a suas elucubrações.

O autor não entende o motivo do deslumbre de Rondha por obras de auto-ajuda e parece mesmo que ela nunca havia lido um livro como "getting rich", ao qual ela coloca num patamar de "tesouro da humanidade".

Livros como "getting rich" são os que mais enchem prateleiras de livrarias.
Na minha opinião ele é bem mais fraco do que obras do Napolleon ou de Murphy, mas entendo que pelo livro ter sido lançado a mais tempo e pelo fato de seu autor já estar morto ela tenha escolhido-o como uma boa peça de mkt.

Outra questão importante sobre o livro e o filme The Secret é sobre esta coisa de que "Olha vc não é rico? Nosssssssssss então há algo de errado!"
Isso eu considero um crime!
E o autor aborda superficialmente.

Aqui no Brasil é mais grave ainda. Ver um filme daqueles com casarões, carrões, jóias, ouro, fortuna e alguém falando "Você pode ter tudo isso! Se não tem é porque ou é cagado ou é burro e não consegue entender ou praticar direito a L.A."

Ora!!!!

Lá nos E.U.A. isso até pode ser. Há uma prosperidade enorme, facilidades infinitas pra se enriquecer rapidamente e uma quantidade enorme de ricos infelizes e vazios.
Mas aqui no Brasil????? Na África????

EU PAGO MIL REAIS PRA QUEM PROVAR PRA MIM QUE RECEBEU DE GRAÇA UM CHEQUE OU DINHEIRO POR SEDEX e o dono não bateu desesperado na porta pra pedir de volta explicando o engano!!!

Sim, certa vez depositaram R$800,00 na minha conta por engano. Mas dinheiro no Sedex?
Incopetencia de bancários dá pra entender num país como esse, mas coisas no sedex? Só se for tráfico de cocaína ou muamba do paraguai e tão te usando de laranja!

Há equívocos, exageros e mentiras descaradas em The Secret, mas há verdades:
-A sorte existe
-O poder do pensamento existe

Mas não somos deuses imortais.
E antes de ficar olhando somente para o umbigo ou pelas pequenas frustrações temos que retomar o leme do barco do novo milênio:

-O mundo é um ser e não o ser é o mundo (escrevi isso há mais de dez anos...)

ATENÇÃO: THE SECRET NÃO É RELIGIÃO!

Tenho acompanhado algumas comunidades no Orkut sobre a L.A. e The Secret e fico assustado com o que leio.

Acabei de ver em um tópico: "Consegui um novo amor graças a Lei d Atração", mas já vi coisas escabrosas. Consegue-se tudo graças a L.A. e The Secret...

Isso é um embuste. Uma mentira!

Você usou uma ferramenta, mas a ferramenta não consegue nada... Quem "consegue" somos nós! GRAÇAS A DEUS!

Pode discordar, pode falar mal, mas estou aqui pra ser, ao menos, uma voz discordante dentro de um argumento a se refletir.

O velho exemplo, você usa uma faca pra compartilhar um pão entre famintos e usa para matar uma pessoa. A culpa não é da faca!

The Secret e L.A. não são as melhores ferramentas que existem hoje para se "conseguir coisas". Há inúmeras técnicas mais eficazes que não tem esse marketing todo. Justamente porque o ato de se 'conseguir coisas' não inclui esse oba-oba todo. É antes, um ato de crescimento pessoal e amadurecimento.

Nunca vou desmerecer ou diminuir o mérito da divulgação de The secret e da L.A.. As pessoas se tornaram mais otimistas, mais positivas.

Mas prevejo a maré de desiludidos e descrentes em algum tempo. Pessoas que não saberão reconhecer o caminho do meio.

"Tenho tudo ou não tenho nada."

Envelopes pelo sedex? Milhões na conta? Ter a Gisele Bunchen aos meus pés? Conseguir TUDO o que quero apenas "pensando"?

Por favor né gente... Nós merecemos uma posição melhor do que a de papagaio no ombro de alguém...

The secret é uma peça de Marketing muito bem articulada.

Ao tocar em suas feridas eu te desperto. "Quer ficar rico?" "quer ter tudo?"
Ora só um imbecil diria não.

Jogo você então para um campo emocional onde te domino.

Você ganha um frango numa quermesse e já pensa "É a L.A. agindo!"
E eu te alimento: "Fique atento aos detalhes!"

Um jogo.
No fundo eles estão pegado a minha força emprestada para que eu possa divulgar, alardear.

Eu comprei todos os livros. Eles estão aqui: The secret, hicks, L.A.. Também aluguei o DVD, assisti.

Entrei na roda. Tirei dali o que precisava. "Rasguei e joguei fora" os 70% de asneira e bobagem e segui adiante. Não vou discutir sem conhecimento de causa. Uso-os como referência. Mas se eu ficar parado aqui será uma besteira minha. Eu paguei, comprei, usei. Minha relação foi honesta. Dei a eles o que é de direito. Ajudei a enriquecê-los, porque eles merecem sim! Tivera eu a capacidade de fazer algo parecido e faria!

Mas segui a minha vida. Dei a eles o que é de direito, mas não permitirei que peçam esmola com o meu chapéu.

A MINHA FORÇA PERTENCE A MIM!

As infinitas bençãos que ocorrem em minha vida, são frutos da minha força interior. Que não cabe em um livro ou DVD.

Pelos poderes de Grayskull!!!!

EU TENHO A FORÇA!

Quem não se lembra da célebre frase do personagem He-man?

Na década de oitenta estávamos todos nós repetindo a frase a todos os cantos empunhando qualquer coisa que se passava por uma espada e apontado-a para o céu.

Assim como nosso personagem invocava os poderes mágicos de um castelo para transformar-se, nós podemos utilizar várias ferramentas para acessar nosso poder interior.

O primeiro passo é o reconhecimento: EU TENHO A FORÇA!

Tudo o que vem depois é aprendizado. Experimentações.

Quando utilizei a L.A., cerca de 20 anos atrás (ainda com o nome de "Poder do Pensamento") eu não sabia ao certo aonde chegaria. Eu acreditava naquilo e me bastava.

Hoje, depois de testar várias outras ferramentas cujos resultados se mostraram piores e melhores, cheguei a uma conclusão: Maior até do que qualquer forma de se acessá-lo, o Poder Interior é que é realmente importante.

A maioria das pessoas que estão na onda The Secret e Lei da Atração estão tendo a feliz oportunidade de testar seu poder interior através de uma técnica relativamente simples.

Adianto que boa parte do sucesso ou o fracasso ao utilizar a L.A. se deve muito pouco à utilização correta dela, mas aos meandros deste Poder Interior.

Um pajé é capaz de realizar curas utilizando técnicas as mais estapafúrdias para a nossa lógica, um assassino decrépito como Hitler foi capaz de mobilizar multidões. E casos como este estão ligados a esta idéia de poder interior.

Se hoje a L.A. é capaz de oferecer condições de acessar toda a potencialidade de seu poder interior, agradeça a Deus! Vc está diante da oportunidade de realizar e conquistar todos os seus sonhos e riquezas.

Caso perceba que a L.A. não lhe proporcione esta ligação, mesmo assim deve agradecer. Você está tendo a incrível oportunidade de conhecer esta força infinita que todos nós possuímos. Use a L.A. como uma forma de buscar este encontro. Ela poderá lhe oferecer uma condição propícia para um magnífico aprendizado.

E não tema em vivenciar novos paradigmas.

Se a Lei da atração e suas técnicas não estão dando certo pra você, jogue fora e parta pra outra.

Feliz

É um nome complicado esse: CLAYSON.
Logo no início, um problema. Você acabou de ler CLÊISSOM, com o "AY" inglês mas a pronúncia é aportuguesada, portanto, meu nome é CLÁISSOM!
Mesmo tendo completado 18 anos de desventuras com este nome, tive a covardia de condenar um outro ser a passar pelas mesmas agruras. Pra caprichar tasquei logo um júnior no final.
Meu filho nunca teve iniciativa de reclamar de forma enfática a herança do nome, mas sei que foi só por falta de oportunidade.
Hoje vejo-o passando pelos mesmos 18 anos de correções que passei quando ele nasceu ("não é Gláissom, é Cláissom" ou ainda o sofrimento quando alguém que não nos conhece lê em voz alta o nome: "Clêissom, por favor!").
Meu maior problema é que, pelo nome ser tão bizarro, não tive apelido!
Preferiram me chamar de Cláissom do que de "pesão" ou "cabeça" ou "largatixa" ou um destes apelidos comuns por aí, como "tucano" ou "barriga" ou outros que ressaltam grosseiramente os dotes físicos mais, digamos, salientes.
Meu sobrenome era a única forma de redenção.
Mas nele outra ressalva: É FILIZOLA, mas, em algum cartório sombrio destes de interior, algum desavisado teve a impáfia de mudar a grafia. Tascou FELIZOLA. E o tal erro, claro, tinha que chegar a mim...
Clayson Felizola.
Foi no rádio, já nos meus vinte anos que recebi um troféu.
Era uma tarde destas comuns quando atendo o telefone e um ouvinte gago me deu a oportunidade de aflorar meu lado sádico.
Como prêmio por sua ousadia em ligar para falar ao vivo na rádio, pedi a ele que pronunciasse meu nome completo, com o pretexto de lhe oferecer um brinde pela tarefa cumprida.
Eis que, pra meu espanto, o CLÁISSOM saiu perfeito. Mas na hora do Felizola...
"FE...FE...FELIZ...FELIZ...FELIZ"
Pronto. estava gravada a vinheta que me serviu por alguns meses e o nosso amigo me presenteou com meu primeiro apelido em duas décadas.
Fiquei feliz pelo Feliz.
Afinal, não há nada mais simples que um nome destes. Fácil de guardar, simpático e, de certa forma, coerente com minha personalidade.
Mas agora, alguns ternos e gravatas depois, vejo-me novamente atormentado pelo fantasma do nome bizarro.
Alguns milhares de cabelos a menos e alguns anos vividos a mais, vieram-me com um título que não orna com o codinome. SENHOR.
Deus, nosso senhor, me livre desse senhor!
E é senhor Clayson pra cá e pra lá...
Num último sopro de esperança e pertinácia, lanço um novo espaço:
O Blog do Feliz!
Uma ferramenta de marketing que prega a existência capenga de um apelido que só pegou entre meia dúzia de amigos e serve de pretexto pra vomitar um monte de textos perdidos por aí sobre assuntos que só interessam a mim e, talvez, a meia dúzia de amigos...