É preocupante ver como as pessoas estão se relacionando hoje.
Como o Diabetes, doença silenciosa, os distúrbios estão se instalando e modificando.
Estamos em um processo de recriação das modalidades de relacionamentos. Se isto é bom ou ruim, é difícil falar. Mas que tudo está em franco processo de mudança total, é fácil constatar.
O que vejo é que os protagonistas deste processo (a humanidade) passam por um período de turbulência que provoca muitas dúvidas e inevitável sofrimento.
Estamos há muito tempo no “Limiar de uma Nova Era”.
E o que vemos é uma profusão de acontecimentos catastróficos e desestruturação de padrões e paradigmas.
As chamadas “instituições” desabaram. Família e religião, por exemplo, tem um significado completamente diferente de algumas décadas atrás.
Hoje minhas pretensões não mais incluem gritar “verdades” com um megafone no ouvido das pessoas. Não porque me desiludi ou me entreguei, mas porque entendi que a verdade é relativa e, de certa forma, esta verdade individual é algo que chega pra cada um, na medida de seu merecimento e crescimento.
Sem levantar a bunda da cadeira nada acontece. Portanto, somos resultado do tempo em que estamos com a bunda na cadeira ou fora dela.
No fim só podemos nos apegar a uma verdade (que é dual-Será o dualismo uma meta-verdade?): todos nós nascemos e todos vamos morrer.
Todos vamos morrer.
Por mais tétrico e aparentemente baixo astral que possa parecer, esta constatação deveria nos remeter a outras realidades, outras abordagens.
Porque não existe razão.
E a verdade está aí pra ser dissecada, desossada, desconstruída.
O planeta já morreu e viveu algumas vezes na escala de tempo geológico.
Tudo o que está aqui hoje vai, como já ocorreu, virar gelo, ou fogo, ou inundar tudo e, enfim, tudo vai morrer.
E então o que realmente fica?
NADA!
Por isso este é o melhor dia da minha vida e meus dedos ao digitar este texto, estão tocando o piano da minha existência.
Porque o que vale é viver.
Nós podemos viver uma vida inteira comendo só o que é saudável, praticando exercícios tendo as mais completas atitudes relacionadas ao bem-viver. Mas nosso corpo tem data de validade. Nunca chegaremos aos duzentos anos, aos 150. Ao menos hoje, ao menos estas gerações que aí estão.
Portanto nos resta... VIVER!
Sem medos, sem preconceitos, sem idéias amalucadas, mas com sabedoria.
Viver com sabedoria, hoje em dia, é viver em paz, viver em harmonia, viver aprendendo.
Como podemos viver em conflito exatamente com quem nos cerca?
Não é racional isso.
Temos que ter em mente as diferenças e semelhanças entre os seres humanos.
Só assim não seremos amedrontados nem hipnotizados pela famosa palavrinha: FUTURO.
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