Há no imaginário humano um desejo escondido de que um dia tudo irá ser “consertado” e o mundo se tornará um lugar melhor para se viver.
Um pensamento rousseauniano que perpassa todos os livros de auto-ajuda e os chamados “religiosos” que, nos dias de hoje, também são da mesma categoria, por força de seu conteúdo.
Há neste mesmo mote, o inverso Hobbesiano, que afunda os homens na vala da miséria e do desencanto, transformando-o em selvagem potencial.
É comum se deparar com estes polos no corolário popular. Basta ver os comentários abaixo de qualquer notícia escabrosa: “É o sinal dos tempos”, “O mundo está virado” ou “Falta amor”, “Falta Deus”...
Em meio a respostas da teo-panaceia e desígnios apocalípticos, segue o mundo, incólume.
A realidade insiste em não se adaptar aos paradigmas
religiosos ou de linhas de pensamento. Se em algum momento se assemelha ao paradigma
cristão, em outro ao muçulmano, ao hinduísta e até ateísta e, na maioria dos
casos, em nenhum linha de pensamento pré-estabelecido.
Se a metáfora do “copo cheio, copo vazio” não explica o que se encontra nos detalhes entre os dois extremos, tampouco o “caminho do meio” é solução para tudo.
O que nos resta é viver.
Estamos jogados na existência onde pegamos e deixamos um bonde andando.
O “Trem da Vida” passa por nós. Dentro e fora, alto e abaixo.
Enquanto nos preocupamos em encaixar os acontecimentos a nossos padrões pessoais, parece que o tempo segue seu ritmo sem se importar muito com estas incorporações individualistas.
No fundo, o vulcão não deixará de expelir lava apenas pela vontade de um ou outro, o dedo no gatilho do menor que comete latrocínio não parece frisar mediante o pensamento do herói anônimo que roga pela paz em outra parte do planeta.
Em grande incoerência, o mesmo individualismo que cerca o pensamento de um ou outro extremo é, ironicamente, o que designa a verdade e realidade que determina a existência de cada um.
Encha-se de mágoa, ódio e tristeza e verá apenas isso por todos os lados.
Seja um “bobo alegre” e tudo será assim.
A verdade é individual e intransferível.
A apresentação existencial segue padrões próprios, sempre caóticos.
Se a metáfora do “copo cheio, copo vazio” não explica o que se encontra nos detalhes entre os dois extremos, tampouco o “caminho do meio” é solução para tudo.
O que nos resta é viver.
Estamos jogados na existência onde pegamos e deixamos um bonde andando.
O “Trem da Vida” passa por nós. Dentro e fora, alto e abaixo.
Enquanto nos preocupamos em encaixar os acontecimentos a nossos padrões pessoais, parece que o tempo segue seu ritmo sem se importar muito com estas incorporações individualistas.
No fundo, o vulcão não deixará de expelir lava apenas pela vontade de um ou outro, o dedo no gatilho do menor que comete latrocínio não parece frisar mediante o pensamento do herói anônimo que roga pela paz em outra parte do planeta.
Em grande incoerência, o mesmo individualismo que cerca o pensamento de um ou outro extremo é, ironicamente, o que designa a verdade e realidade que determina a existência de cada um.
Encha-se de mágoa, ódio e tristeza e verá apenas isso por todos os lados.
Seja um “bobo alegre” e tudo será assim.
A verdade é individual e intransferível.
A apresentação existencial segue padrões próprios, sempre caóticos.
Nós e que tentamos, sempre desajeitados, dar um sentido a
tudo, mesmo que este sentido só sirva para nos trazer um pouco de paz e
conforto, mimados que somos.
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