sábado, 28 de janeiro de 2012

A nação sem "Noção Política" 01

Eu me aborreço sempre com os rumos que tomam as discussões políticas neste país.
Nem falo mais com relação ao meu ínfimo micro-cosmo ao qual chamo de "cidade onde vivo", que poderia ser, em projeção, meu "umbigo social".
Falo sobre o nível do debate geral e irrestrito onde todos nos encontramos, pela inexperiência política em democracia  que temos, devido aos anos de ditadura e, principalmente, pela apatia e ignorância em todos os aspectos.
Eu nasci em Poços de Caldas, em 17 de setembro de 1970.
Quase 01 ano e 2 meses depois de Neil Armstrong ter pisado na lua.
Exatos 01 ano e 01 mês após o Festval de Woodstock.
Cerca de 06 anos e 06 meses após o início do regime ditatorial no país.
Já tinham colocado seus coturnos no poder os Generais Castelo Branco e Costa e silva e Garrastazu Médici iria completar 01 ano a frente do País em menos de 2 meses depois.
A chamada "resistência" já tinha dado seus inícios há dois anos (Protesto com 100.000 pessoas no RJ e o ataque a bomba no quartel em SP).
Um ano antes do meu nascimento deu-se o tal "sequestro do embaixador americano" (pela ALN e MR-8) e os "guerrilheiros" tinham roubado o famoso "cofre do Adhemar"  
Os últimos e mais marcantes resquícios de resistência aos milicos em 1970 já tinham ocorrido antes do meu nascimento: O rapto do Cônsul japonês e a execução de Alberto Mendes Júnior pelo desertor Carlos Lamarca.
Quando nasci, no interior de Minas, a poeira começava a baixar. O povo, em sua maioria assustado, já baixava também a cabeça em consentimento ao "novo" regime. Muitos até o defendiam, em contraponto aos "baderneiros" revolucionários.
No interior, imperava o fisiologismo (até hoje é assim) e as pessoas queriam mais era cuidar de suas vidas.
Encher o bucho de comida era mais importante. Afinal, a "ordem" estava garantida.
Nós fomos acordar quando eu já tinha iniciado meus trabalhos no rádio em 1985.
Abrimos os olhos depois de um sono e ainda ficamos com os olhos ofuscado pela luz por mais alguns anos.
A Banda Blitz já tinha emplacado "Você não soube me amar" e estava com seu hit "Mais uma de amor(geme geme)".
Eu pegava o LP da banda com duas faixas riscadas em X para não serem ouvidas porque foram censuradas e achava normal.
A censura era uma coisa normal e boa, porque nos dava a sensação indescritível ser subversivo.
Eu tinha 14 anos quando iniciei no rádio e já tinha a malícia de ouvir as músicas de caras como Chico Buarque e outros que considerava "chatos" como Caetano e Gil e interpretando ao contrário: quando eles diziam que a "banda" quando passava era uma outra coisa e não uma banda mesmo. Eu achava chato por isso. Tinha que entender que o primeiro "Faroeste Caboclo" brasileiro, gravado por chico pelo nome de "Construção" falava do proletariado e tinha que traduzir o português para o português sem ter o espectro de abstração em meu pensamento adolescente para avaliar e mensurar esta ponte.
Só achava chato.
Me interessava apenas o Heavy Metal, ao qual não entendia muito as letras, mas era, ao menos uma resposta, um contraponto as imagens católicas (com imagens de demônios) e ao próprio catolicismo que sempre achei profundamente chato. Minha rebeldia depois veio acompanhada pelas bandas brasileiras.
Mas o que importa aqui, mais que a música ou religião, é o hiato político.
Fui criado em meio a um conformismo interiorano que, mesmo temperado pelas constantes férias nas casas dos meus parentes na capital SP (onde o conformismo era velado) e das visitas semanais a cidade junto a meus pais para comprar produtos vendidos em seu pequeno comercio em Poços.
Melhor para mim era a condecoração aos 10 anos por ter ganho um concurso de redação nacional promovido pelo MEC onde o tema era: Eu amo o meu país.
O governo era bom porque me dava prêmios quando tinha dez anos por aquilo que eu escrevia.
O movimento punk falava sobre ogivas nucleares dos EUA e a URSS.
Eu ouvia e gostava. A Plebe Rude e o IRA não queriam "lutar com fardas". A Legião não gostava de "química".
Mas o hiato tinha acabado.
Os abobalhados que viviam anestesiados viram um bigodudo "congelar" preços numa demonstração de que a ditadura era só pra comerciantes de carne.
Depois a ditadura foi se setorizando. Ela está aí agora. Mas se capilarizou, se embrenhou nas reentrâncias de um sistema político atavicamente corrupto.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Lembranças

A saudade nunca coube em minhas mãos,
Mesmo assim, as vezes tento segurá-la.
Não vou agarrá-la, prendê-la.
Quero apenas afagá-la e, como se fosse possível,
não ser surpreendido com seu tapa na cara.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Obama e Os EUA falidos querem nosso dinheiro

O presidente recordista em desaprovação acaba de declarar na Disney com o "castelo da princesa" ao fundo que os EUA vão facilitar processo de emissão de visto para brasileiros.
Engraçado ver isso.
Nem quando o canto da sereia seduzia meus amigos e familiares a irem fazer seu pé de meia no Tio Sam eu tive interesse em ir para aquele país. Não fui pra lá nem quando valia a pena.
Via as declarações de todos que trabalhavam 16 horas por dia, moravam em casa com 2 quartos com 10 pessoas, passavam fome, comiam mal, eram tratados como sub-raça e imaginei que, por muito menos, podiam fazer o mesmo aqui no Brasil e, talvez, ter o mesmo resultado.
Um pedreiro que trabalhou meio período aqui em casa cobrou R$80,00/dia, sendo que no outro emprego era R$ 100,00.
Numa conta simples, deixando os domingos para descanso (coisa que muita gente não sabe o que é lá)  isso dá R$4.320,00/mês. Se fosse comer (bem) no restaurante popular a R$2,oo e pagar aluguel-água-luz-carnê da loja e ainda tivesse seu lazer e coisinhas que os outros não tem lá (forró e cerveja, por exemplo) o cara guardaria R$ 3.500,00 por mês. Se sua esposa fosse ser diarista, cobrando uns R$50,00, R$70,00 era mais uns R$1.500,00, pra sobrar o domingo e pra fazer churrasco.
Resultado: R$60.000,00 ano pra viver no Brasil sem estudo e com emprego que encontra à rodo porque TODOS precisam de pedreiro e diarista e não acham alguém de "confiança".
Em dois anos, casa própria, em 3, carro zero.
Não que os EUA não possa oferecer dez vezes mais que isso.
Mas aqui o cara não vende sua alma ao diabo e deixa sua energia para seu povo.
Porque, conheço pessoas que voltam de lá sem NADA, traumatizadas e ainda por cima, com problemas de saúde.
Aqui, ao menos, ele iria entender que ESTUDAR é a melhor solução.
Um amigo de 22 anos que trabalha com TI ganha cerca de R$4.500,00 no Brasil.
Mora com a família e aprendeu a investir na bolsa.
Porque um cara deste tem que limpar neve e catar minhoca no jardim dos americanos falidos?
Ele vai estar melhor do que qualquer brasileiro (que pensa na besteira de subir para aquilo) daqui a 10 anos.
Já tem um carro, namora meninas bonitas. Tem respeito e dignidade e não se acaba inteiro pra chegar aos trinta, trina e cinco anos com problemas de pessoas de 60.
Eu ralei muito e ainda ralo.
Penso que perdi muito tempo com coisas fúteis que nada me acrescentaram.
Tenho até medo de pensar em quanto paguei de imposto até meus atuais 41 anos. Mas me sinto feliz em saber que estava certo quando todos me criticaram por não ir para aquela M* de país ser mais um chicano correndo atrás de caminhonete pra pintar parede e trabalhar pra italiano estúpido na construção civil.
Eu respeito todos meus amigos e parentes (tem mais gente que passou por lá do que ficou aqui --- Poços de Caldas né...)
Mas sei que nunca seriam pedreiros ou diaristas aqui.
Também reconheço os EUA como o "País das Oportunidades" e sei que seu sistema facilita a todos para que ganhem dinheiro muito mais do que no Brasil. EUA=$
Não sou tolo. O que se faz nos EUA em 01 ano é o equivalente ao que se faria aqui em 04, 05 com o mesmo esforço.
Dinheiro rápido, menos burocracia, meritocracia, justiça social e "primeiro mundo" onde todos tem acesso a quase tudo. Bem diferente das terras tupiniquins.
Temos muito o que aprender com eles. Por seus acertos e erros.
Mas estou imensamente feliz em ter resistido a tentação e investido na minha profissão que NUNCA conseguiria seguir lá.
Em agosto de 2012 completo meus 25 anos de carteira registrada e, ao mesmo tempo, em julho, 14 anos com a minha produtora de vídeo.
Me basta dizer que acredito no meu país, mesmo sendo contra 80% do que vejo aqui.
Mesmo entendendo que nossos políticos são, em sua maioria, uns idiotas, ladrões e corruptos.
Mesmo sendo crítico radical da cultura rasteira, monopólios em todos os setores e os imensos problemas nacionais, que vão desde a distribuição de renda risível e dos resultados pífios em inúmeras áreas de relevância como educação e saúde.
Me resta dizer que estamos há muitas léguas dos EUA em diversos aspectos.
Mas sempre acreditei muito mais em mim do que no povinho inútil que sempre nos governou.
Sou movido por algo que encho a boca e digo sempre: EU AMO MEU PAÍS. Eu amo o Brasil.
E agora, neste momento, me deu uma vontade tremenda de ir esfregar meu dinheiro na cara dos filhos adolescentes dos americanos que fazem seus "bicos".
Pegar a minha filha e fazer os yankees engraxarem meu sapato e tratarem ela como princesa em seus castelos de mentirinha.
Mas ressalto: Nosso "parceiro" é a CHINA.
Hoje entra mais dinheiro Chinês no Brasil do que americano.
O que me deixa mais orgulhoso ainda.
Que comam nossa carne, bebam nosso café e suco de laranja e se esbaldem com nossas commodities. Mas  fiquem quietinhos aí com seu racismo e visão distorcida de super-potência do mundo.
Vocês estão em declínio e nós estamos criando milionários a cada minuto.
Não balizo meus valores apenas nas questões financeiras, mas é uma resposta a vocês que sempre gostaram de humilhar todos que não são nascidos nos EUA ou tem ligações com outros países.
Minha simpatia por vocês, depois de tantos anos e de tantas pessoas que conheci com ligação direta com a sua cultura, aumentou.
Mas vou sempre repetir que vocês gastam seu dinheiro pra estourar bombas atômicas, fazer guerras e financiar bolhas econômicas.
Nós ficamos dançando "ai se eu te pego" na praça junto com pedreiros e diaristas e vamos gastar nosso dinheiro com o serviço de seus adolescentes.
Não adianta nos bajular agora que estão na M*, ainda achamos melhor e mais conveniente conhecer a Europa.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Nós: O Glorioso e Bem-humorado Povo Brasileiro!!!

Danilo Gentili diz em seu microblog usando um caso de suposto estupro: "...Esperou uma gostosa ficar bêbada pra transar: Gênio..."
Seu colega "demitido" do CQC havia sugerido algo parecido, porém com o adicional considerado como "alusão à pedofilia" em caso de grande repercussão e afirmou que "Mulheres feias deveriam agradecer caso fossem estupradas".
Fico aqui pensando.
"Estuprador é gênio", "Estuprar é fazer um favor"...
Qual a graça?
Eu preciso entender isso. Tenho uma filha de dez anos. Queria saber a graça em afirmar que faria sexo com um bebê ou em chamar um estuprador de "gênio" (Danilo usou o fato apenas pra ilustrar seu pensamento-piada).
Não sei se estes humoristas possuem filhos, mas os vejo como realmente são: Arautos de uma geração inteira que está se suicidando com o crack e referência máxima de uma parte da juventude que não tem o que pensar, o que fazer, perderam valores, referência, senso crítico e aprenderam a se relacionar com outras pessoas muito mais por intermédio de microblogs e "sites de relacionamento" do que olhando nos olhos e conversando sem usar um teclado. São estes os melhores representantes do status quo atual.

Danilo Gentili esteve em Poços de Caldas.
Na esteira de um problema local tirou graça. Colocou moradores com chapéus e caras de Chico Bento. Andou de charrete, elogiando o "meio de transporte" que nunca foi usado por nenhum morador para este fim e ridicularizou tudo e todos. Disse que ia voltar, mas não voltou.
Eu o combati. Acredito que um problema local deveria ser tratado aqui e mostrar o lado ruim da cidade em rede nacional não iria trazer nada de positivo. Quero que Poços seja mostrada pelo que ela é, não como estava naquele momento. Poços não é um político ou um dono de empresa. Poços é muito maior do que o mais ilustre de seus cidadãos. Porque nós vamos, mais cedo ou mais tarde, mas a cidade fica.
Na ocasião disseram que eu estava defendendo a empresa.
Hoje, passado todo o calor do momento, a única lembrança que ainda resta nas pessoas é que eu fui o único que realmente falou a verdade sobre a empresa e o CQC e Danilo Gentili não serviram mesmo para nada, além de satisfazer os interesses de um grupo que não pensou objetivamente na cidade que saiu perdendo ao ser mostrada ao país de maneira negativa, quando deveria ser louvada pelas suas belezas naturais, clima, ar e qualidade de vida que oferece aos que a amam.
O tempo respondeu rápido, coisa rara.

Tenho certeza que quando Chico Anísio, Jô Soares e outros humoristas consagrados afirmaram que "não há humor comportado" não haviam pensado em um quadro como o que vivemos, afinal, o próprio Jô se viu em maus lençóis ao ser combatido por sua atitude em não ceder uma entrevista a um "personagem" do Pânico e foi execrado (Jô completou 74 anos de idade ontem -16 de janeiro de 2012- e tem mais tempo de carreira do que, talvez, a idade dos pais dos humoristas citados) 
O CQC, (oposto "inteligente" ao "Pânico") nos presenteia com Danilo e Rafinha.
O Pânico nos dá, além de bundas de algumas "dançarinas" apontadas como prostitutas, o "Repórter Vesgo" que sugere ser engraçado engordar quase 20 kg de forma proposital.

As similaridades também levam a audiência a fazer outras análises e comparações, além de "CQC é melhor que Pânico porque é mais inteligente", contrapõem "Praça é nossa" com "Zorra Total", "Domingo Espetacular" com "Fantástico", "BBB" com "A Fazenda" etc.
Somos apegados a comparações.

Rafinha, quando  foi a "bola da vez" tinha sido alçado ao posto mundial de destaque dentro do microblog com seu perfil bilíngue. Aliás, apenas em inglês, com sua "apresentação para contatos internacionais".
Wanessa levantava bandeiras que seguem "tabus" das "minorias sexuais" com siglas cada vez maiores (até agora estamos em LGBTTs). Não fazia muito sentido se ofender com outro "tabu". Mas o fez, cortou a cabeça do seu "algoz" e a discussão se arrefeceu.
Eis que o colega e parceiro em empeendimentos do "réu" surge com sua nova frase.

E aqui estamos nós, brasileiros.
Comemorando o 88º lugar no ranking de educação da Unesco.
Pra mim ISSO é que é crise e não um momento de flutuação financeira.
Ser um país que não conhece o limite do bom senso e aplaude o grosseiro por não ter educação é estar em uma crise.
Uma crise moral, estrutural, social que nos parece atávica, desde quando, reza a lenda, recebemos como "primeiros habitantes" ladrões e prostitutas.
Eles e elas estão aí até hoje.
Ladrões e criminosos na política e em outros setores e prostitutas se exibindo em programas de Tv e "de humor" ao lado de "personagens" que são "politicamente incorretos" (pra usar o termo-fetiche do momento).

Seja honesto(a) e me responda:
-Qual o futuro que você vê para a música, cultura e arte do nosso país?
-Quais rumos o país aponta em tecnologia, desenvolvimento e ciência?
-Como sair do lamaçal em que se encontra nossa educação (Lembrando: mantivemos a mesma colocação no ranking da Unesco em 2010 para 2011)?
-Como se opor a tudo isso?
-E os que não acham graça em determinados "personagens" de programas "de humor" ou não assistem programas em que se embebedam pessoas para serem "supostamente estupradas"?
-Quem somos?
-Quem seremos?
E, o mais importante: Nos resta muito mais além da indignação?

sábado, 14 de janeiro de 2012

Início dos estudos sobre a mente, consciência e não-mente

Este vídeo de introdução, mostra o que considero um "ponto de partida" sobre os estudos que estou desenvolvendo. Espero que gostem.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

O monge e o troll

Primeiro vídeo do blog.
Espero que gostem e que eu possa gravar outros se o pessoal aprovar.
Abraços.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Núcleo de Gordinhas

Acabo de ver na Veja o "Núcleo  de Gordinhas" da novela Aquele Beijo (cuja audiência é capenga, o que comemoro porque estou no ar no mesmo horário).
Como novelas são esboço da bíblia satânica pra mim, eu assisto novelas pela revista anti-petista Veja.
Quem anda comigo no carro se assusta quando aumento apressadamente o volume do som e fecho os vidros ligando o ar.
Tenho  sempre que explicar o motivo.
Eu tenho um tipo de TOC que guarda diferenças pontuais entre os sintomas dos casos comuns. Para distinguí-lo, eu o classifiquei livremente como "TOC reativo".
Como agora, algumas pessoas resolveram copiar/colar meus textos dizendo ser seus, meu desejo é que um psicólogo expressivo copie/cole o TOC reativo.
Funciona assim:
Vejo que serei atacado por poluição sonora "musical".
Por exemplo, uma música breganeja, um "funk" imbecil e coisas do tipo.
Como, em geral não ouço som alto no carro e, quando estou acompanhado, prefiro conversar (claro, com som desligado ou baixo),   ao identificar que se aproxima uma caixa de marimbondos com boom boom ou que alguém quer que TODOS saibam que a-d-o-r-a "funk" ou a música "Ai se eu te pego" eu imediatamente subo os vidros e ligo o som.
É um TOC.
Posso apenas deixar o infeliz passar e ir embora com seu Michel (sobrenome-que-não-sei-escrever).
Mas como ficar imune a um som que penetra no seu cérebro como um monstro de Alien o Predador e entra em suas entranhas inoculando dentro de sua alma um eco infernal que lhe faz repetir "delícia blá blá blá" por quatro horas seguidas ou até que durma (ou mesmo depois)?
O cara passa com o carro, você ouve a frase que se repete interminavelmente e depois que o cidadão está espalhando suas fezes sonoras bem longe de você o eco está repetindo em seu cérebro. Coisa do demo isso.
Melhor não ouvir.
Aumento o som, falo mais alto, fecho o vidro e crio uma armadilha mental contra monstros do Alien o Predador.
É desagradável para quem está junto (que normalmente se assusta).
Mas nos tempos te hoje, basta um nome e tudo se resolve. Neste caso, três letras: TOC.
Ao interlocutor só dou o direito de resposta com duas letras: Tá.
Mas e se o Michel fosse uma gordinha sensual?
Seria algo complicado pra mim.
Continuaria detestando a poluição sonora musical, mas teria alguma afeição por quem empunharia o microfone para divulgá-la em clips do youtube ou no Faustão (apesar de, se depender de minha audiência no segundo caso, nunca a conheceria).
É o dilema que vivo agora ao saber que há um "Núcleo de Gordinhas" em uma novela.
Melhor que não soubesse. Melhor que algum tarado por gordinhas fizesse uma colagem de todas as cenas delas na novela e postasse no youtube ou outro site. Desde que se preocupasse em não inserir os textos e a trama.
As novelas foram feitas para segurar as pessoas todos os dias naquele horário, naquele canal.
Por isso que eu incentivo as pessoas a assistirem ao meu programa "On Demand".
Não precisa estar naquele horário sentado em frente a tv.
Mas o meu caso é nobre, quem está assistindo pode interagir, perguntar, participar.
As novelas não.
Se eu pudesse participar diria ao autor da novela (Fallabela?):
-Transforme tudo em uma agradável comédia.
-Tire o protótipo babaca de "Galã" e coloque caras normais bonitos ou não, mas que expressem sua beleza de várias formas que não seja apenas a física.
-Fale sobre coisas que nos deixem felizes e  NUNCA queria fazer panfletagens e "campanhas" do tipo "leucemia Mielóide Aguda". Isto é passatempo e entretenimento. Sem aborrecimentos desta natureza, por favor.
-Não seja tão explícito nos merchans a ponto da gente pensar que estão nos querendo enganar (isso nos afasta do produto em vez de nos aproximar)
-ESQUEÇA a necessidade de ter um vilão e um mocinho. Pense em uma novela só com vilões sacaneando uns aos outros. É mais próximo de nossa realidade. Ou comece apresentando todos como mocinhos mostrando ao final que são profundamente falsos o que também nos aproxima da realidade.
-Aliás, mostre a realidade. Pessoas sem maquiagem quando acordam, por exemplo. Desperte as pessoas do "sonho" em que vivem sem ter que criar novos sonhos para que se aguentem e preencham o enorme vazio interior que possuem por viver apenas dentro de um sonho 100% de suas vidas.
Mas mantenha apenas uma coisa: O núcleo de gordinhas.
Não vá colocá-las com diabetes, problemas cardíacos, brigas com a balança, humilhações e xingamentos na rua.
Mostre-as com glamour, mostre-as com um delicioso e malicioso olhar de "politicamente incorreto". Mostre suas estrias e celulites e tudo aquilo que todas as mulheres, inclusive magras, possuem e tentam esconder com o photoshop.
Se for para sacanear as gordinhas, mostre que mulheres magras também sofrem com infinitas doenças, são chatas e antipáticas que também são alvos de duras críticas. Mostre que há mais casos de AIDS entre as mais bonitas do que as consideradas "feias". Mostre as mais bonitas usando sua beleza superficial como moeda pra conseguirem facilidades e benesses variadas.
Mostre os galãs (aqui é aceito o protótipo babaca) babando por mulheres gordinhas.
Traga a tona o que mais interessa: seus valores, alegria, simpatia, superação.
Apresente ao país uma quantidade enoooooome de homens (eu me incluo em primeiro na fila) que as amam, admiram, desejam e que as tem como "sonho de consumo".
Quem sabe muitos homens hipócritas e fantoches da sociedade comportamental ditatorial em que estamos, deixem seu preconceito de lado e as assumam.
Apresente-as como são em sua maioria: mais verdadeiras e autênticas.
Mostre-as com a convicção de que são desejadas.
Claro que não há distinção entre elas e as magras.
Mas, de uns tempos pra cá, esta história de avaliar uma mulher pelo número da balança é algo que foge de qualquer lógica.
Nós vamos continuar achando a Gisele Bundchen ou a Angelina Jolie lindas, mas muitos perderão o medo de admirar e assumir que amam quem amam, mesmo que não estejam com o mesmo peso que elas na balança.









(Lembranças a Keka e http://mulherao.wordpress.com/  ---- Pq a matéria me fez lembrar delas mesmo rsrsrsrsr )

O vídeo com a tradução


Fiz uma adaptação de um vídeo que fizeram com a música do U2 e  a tradução da música com o sambô ao fundo.
Ficou meio "macabro". Mas é o que é.
Quem sabe eles retiram do repertório e emplacam um outro hit qualquer, dando-se ao trabalho de, ao menos saber o que estão cantando.
Em tempo: Pela primeira vez desde final de 2007 eu registro leitores da Irlanda no blog. 43 até o momento. Devo isso, talvez, ao Google, tanto pela pesquisa, quanto pela tradução. E olha que tudo começou com um carro de som que passou na porta da minha casa e uma simples observação no Facebook. Depois ainda duvidam da tal "globalização'.
 

sábado, 7 de janeiro de 2012

Sambô Bloody sambô

O "orgulho de Ribeirão Preto" fez uma grande apresentação em minha cidade.
Os caras fazem um samba de primeira.
Meu filho, por exemplo, adora a banda. Suas amigas também. Eu também.
Homens e jovens, em geral, bêbados e chapados e mulheres lindas dançando alegremente ao som do maior hit deles.
Aliás, maior hit do U2 que eles fizeram uma versão. Destaquemos o original.
Eu queria ser esperto como estes caras.
Pegar músicas que todo mundo conhece, fazer todas em ritmo de samba e pronto.
Mas aí eu estaria copiando eles, que por sua vez copiam outros. Eu seria a cópia, da cópia da cópia.
Ia colocar o nome da banda de Xerocô.
Mas poderia pegar músicas conhecidas e fazer em outro ritmo para diferenciar.
Minha "banda" seria em ritmo funk e se chamaria xerococô pra combinar a cópia (xerox) com o estilo musical (funk) --- nas duas sílabas finais, a alusão ao que considero o melhor elogio ao estilo.
Vou "tocar" Back in black de AC/DC em ritmo funk.
"E vai descendo back in blaaaaaaaaaaack"
Ficaria perfeito!
Eu vou montar uma banda funk com cópias de músicas conhecidas.
Tipo: "Vai like a virgin vaaaaaaai"
Virgin? Funk?
É...
Não dá...
Mas também não dá Sunday Bloody Sunday em ritmo de samba.
Pessoal, por favor, sei que sou chato A-P-E-N-A-S com questões ligadas a música, cinema, literatura e artes em geral.
Sei que o povo fica p* quando eu critico o que "todo mundo" gosta.
Mas PELAMORDEDEUS.
Alguém que ouviu Sambô cantando Sunday Bloody Sunday e curtiu os caras todos alegres cantando esta música já pensou no que está acontecendo?
Minha conclusão:
NINGUÉM SABE O QUE SIGNIFICA A LETRA DESTA MÚSICA.
Portanto, digo aos senhores e senhoras que vão sambar alegremente com o Sambô:
Sunday Bloody Sunday (Domingo, sangrento domingo) trata em sua letra - por sinal ainda no estilo politico e "de protesto" que marcou o início da banda U2 - de uma data terrível onde  tropas britânicas atiraram e mataram manifestantes que lutavam por direitos civis na Irlanda.
Trechos da música:
Broken bottles under children's feet - Garrafas quebradas sob os pés das crianças
Bodies strewn across the dead-end street - Corpos espalhados num beco sem saída.
And mothers, children, brothers, sisters torn apart - E mães, filhos, irmãos, irmãs dilacerados.

And today the millions cry - E hoje milhões choram
We eat and drink while tomorrow they die - Comemos e bebemos enquanto eles morrem amanhã

 Pessoal, na boa, assistam novamente ao clip e vejam todos alegres e sorrindo dançando um sambão rasgado com uma letra destas.
Eu, por ter sido contemporâneo ao lançamento da música e por ela ter sido uma das primeiras músicas que tirei na bateria e que toquei em uma banda de rock, acho estranho demais.
Todo mundo rindo, alegre cantando esta música é algo que não entendo. A gente tocava isso com "raiva" e "revolta" antes. Nós, que éramos jovens de 14, 14 anos, sabíamos o que significava aquela música e seu peso social e político.
A conclusão é que agora, ninguém sabe o que está acontecendo.
No meio da música o cara fala "Ô nego véio" e volta pra letra.
O cara com aquele sotaque estranho... Simplesmente não sabe o que está cantando.
Mas, ao menos para mim, está entre os melhores cantores do estilo no brasil.
Canta e canta muito. E não é qualquer um que segura um "Bono Vox".
O som é ótimo.
A banda é ótima.
E a canção do U2 é uma das mais belas do rock...
Mesmo assim.
Ver aquele povo todo sorrindo e feliz com uma canção destas me causa uma sensação esquisita demais.
O que me faz pensar que tenho que ficar quietinho e não dar opinião sobre nada do que vejo.
Ou abrir o coração e tentar ver se a banda repensa um pouco o repertório, porque, afinal, existem "Milhões" de música que podem virar samba. Inclusive músicas do U2 que não tratam de mortes, assassinatos, fuzilamentos e famílias que perderam seus entes queridos.
Os caras tem uma banda sensacional.
O ritmo e o entrosamento chega a ser hipnotizante.
Mas...
Criatividade é ZERO porque quando pego uma música consagrada e lanço em um ritmo diferente eu não crio absolutamente NADA porém, ao mesmo tempo, agrado a TODOS.
Especialmente aqueles que não sabem falar inglês e não entendem sobre a questão cultural que envolve uma canção como esta.

Fica aqui o regsitro e a homenagem aos que morreram no massacre sangrento com tiros na cabeça e por todas as partes do corpo (reparem a idade da maioria):

John (Jackie) Duddy (17).
Patrick Joseph Doherty (31).
Bernard McGuigan (41).
Kevin McElhinney (17)
Michael Gerald Kelly (17)
John Pius Young (17)
William Noel Nash (19).
Michael M. McDaid (20).
James Joseph Wray (22). 
Gerald Donaghy (17)
Gerald (James) McKinney (34)
William Anthony McKinney (27)
John Johnston (59)

Meus sinceros respeitos a todos os familiares das vitimas que foram fuziladas neste dia e, por favor, apesar de parecer, nossos jovens não estão felizes pelo assassinato dos seus jovens. O problema é que seus jovens com consciência política, engajamento e inteligência são um pouco diferentes dos nossos jovens que não conhecem a cultura e não sabem sequer balbuciar a língua de vocês. Seus jovens, buscando lutar por um ideal morrem nas praças. Nossos jovens dançam samba nas praças. Isto é Brasil.
E vocês, que já não nos levam a sério, continuem assim. Não queremos provocar a IRA de ninguém. Somos apenas desinformados, apáticos, sem cultura e consumimos o que está na moda sem nenhum raciocínio ou senso crítico. Somos o povo "mais alegre do mundo" e podemos dançar e festejar até massacres horrorosos.

Aos fãs dos Sambô:
Excelente cantor.
Banda maravilhosa. Bons músicos. Talentosos.
Mas um enorme desperdício. Uma das "revelações" do pagode (samba-rock?) do Brasil, poderia produzir som autoral (sem ficar na mesmice vigente de tratar dos mesmos assuntos dos breganejos e afins). Com uma banda destas, um cantor destes, o potencial é grande, inclusive para adicionar novos elementos, timbres e sacadas. Ou, se for pra manter o esquema copiar-com-nova-roupagem que seja para escalar mais hits de sambas antigos que foram esquecidos. Uma miríade de canções maravilhosas que não chegaram aos jovens de hoje porque não foram convertidas em mp3 e nossos jovens agem, as vezes, como bebês: querem comida semi-digerida na boca, papinha. Querem tudo pronto para que enfiem goela abaixo e, mesmo que o gosto seja em princípio ruim, olham com suas caretas um para o outro e engolem.
O Sambô seria um projeto de resgate cultural do partido-alto, maxixe, samba de breque, choro, gafieira e tantos estilos esquecidos que tiveram origem no samba. Tudo pode ser feito nesta "nova roupagem" e nós seremos brindados com jovens que cantam músicas de Noel, Pinxinguinha, Cartola, Dolores Duran, Moreira da Silva, Donga, Ary Barroso, Zé keti, Nelson do Cavaquinho, Bezerra da Silva, Almir Guineto, Jorge Aragão, Jovelina Pérola Negra e muitos e muitos outros que me fogem a memória agora.
Claro que a "Madonna" pode entrar, claro que as músicas incidentais são bacanas tb. O resumo: Dá pra "melhorar". 
Sugiro que, mesmo que queiram se divertir com mortes e assassinatos cruéis, o façam com consciência e respeito. Fossem pais ou parentes seus, talvez não iriam dançar, sorrir e se divertir tanto, devida a forma cruel e desumana que foram tratados e pela causa que deram a vida.
Entrem no google, vejam o que ocorreu em 72 no país da banda U2 (Irlanda).
Digitem lá "Domingo Sangrento" ou "bloody sunday" e vejam as imagens.
Pesquisem.
Eu adaptei um vídeo com estas cenas e a tradução da letra do U2 com a versão do Sambô ao fundo.
Assistam ao vídeo, ficou uma coisa meio "macabra". Apenas peguei um vídeo com a tradução e sincronizei com o som e me assustei. A proposta é: procurem entender melhor o que ocorre e se divertam continuando a levar diversão a todos.
Afinal, estamos no Brasil onde tudo, se não acaba em pizza, termina em samba.

Sambô?

Steve Jobs é um bosta

Tirei uma foto com minha namorada e não encontrei o bendito cabo usb pra passar a foto para o computador.
Neste meio tempo fiquei pensando: Pra que então tirar uma foto com uma namorada se não podemos colocar no Facebook?
Pensei se deletaria a foto ou sairia mais uma vez do Facebook (eu deletei minha conta do Facebook duzentas vezes desde quando ele foi criado).
Não estava nem um pouco interessado em descobrir como mandar fotos para o Facebook pelo celular (se começar a fazer isso, corro o risco de regridir 20 anos na minha idade mental) e estava mesmo empenhado em me despedir dos meus "amigos" de novo.
Mas aí me lembrei que perdi um tempo danado pra fazer a tal "linha do Tempo" e que os posts do Facebook são realmente uma ode ao ego. Meu momento de falar besteiras fora do blog e ser lido. Porque o blog tem uma média de 1.000 leitores/mês e tenho mais "amigos" do que isso no Facebook.
Este blog é uma tentativa fracassada de ter leitores, mas sempre sou prolixo e isso espanta a geração twitter que é quem se interessa por blogs de desconhecidos e inexpressivos como eu.
Queiram ou não, isso aqui é pra textos gigantescos onde posso desabafar e Facebook não.
 Lá a gente pode mostrar que é inteligente postando links de sites inteligentes.
Nós somos super bem humorados quando postamos alguma coisa de um grupo de piadas e afins.
Podemos colocar um post com uma seta pra nossa foto e dizer "esta pessoa" alguma coisa.
Os homens podem colocar foto de gostosas, as mulheres de homens semi-nus com barriga-tanquinho e ninguém é taxado como putanheiro ou galinha.
Somos sensíveis mostrando vídeos ou fotos que tocam o coração das pessoas e as emocionam.
Usamos frases alheias, em geral piegas e temos coragem de dar a entender que são de nossa autoria.
Somos "descolados" porque surpreendemos as pessoas com textos ou opiniões que todos dão joinha e comentam.
O Facebook é uma oportunidade de todos nós, que somos uns bostas, podermos nos sentir fodões.
O Facebook é uma merda.
Aliás, quem fica falando merda e bosta em textos de blogs é um cú.
Voltei minha atenção então pra foto. A qual minha namorada está linda e eu estou horrível. Claro.
Pensei em deletar aquela foto, ir dormir e pronto.
Mas aí me veio um peso enorme quando pensei em ouvir minha psicóloga falar sobre o que significa esta atitude se aquele dia fosse um dia sem necessidades urgentes e fosse relatar o ocorrido de hoje por falta de algo mais relevante.
Mas o motivo do preâmbulo desta história é que minha total falta de interesse em deletar meu Facebook e a tal foto me fizeram pensar em dar uma atenção ao ícone de Bluetooth que sempre vejo aqui no computador desde que o comprei uns meses atrás.
Então fiz o tal do "emparelhamento", as senhas, o envio e estas coisas de bluetooth.
(Aliás, o que tem o "dente azul" com isso?)
Pois bem.
Mandei a foto pro pc, fiz o crop no Photoshop e postei no Facebook.
Pronto, já podia ir dormir e esperar joinhas e comentários no outro dia.
Mas eis que me surge um programa que torna o meu celular um "controle remoto" do pc.
Aí vem o tocador de músicas do celular que toca as músicas no pc e mais um monte de novas "funcionalidades".
Toda vez que acontece coisas assim eu fico puto com o Steve Jobs.
Eu sei que não se fala assim de quem morreu, mas eu prefiro as teorias conspiratórias que falam que o Elvis Presley está vivo em alguma cidade do interior dos EUA e vai completar amanhã (seu aniversário é em 8 de Janeiro) 77 anos (e para os que gostam de datas iguais e coisas igualmente imbecis: morreu em 77     O.o)
Steve Jobs não morreu.
E se morreu mesmo, prefiro a teoria. Apenas pra continuar achando-o um bosta e para ter quem odiar toda vez que fico sem dormir com coisas assim.
A biografia de Steve Jobs me deixou mais confiante na sua "bostisse".
Ele era truculento, autoritário, teimoso e agia por instinto. Agir por instinto em mercado corporativo é para homens-bosta. Destratar pessoas e se auto-endeusar também.
Era um cara de sorte. Sim, no final, depois de ter falido e lambido a sarjeta dos fracassados ele se deu bem.
Mas, porque, em nome de Javé, tive que descobrir que meu celular controla meu pc?
Eu acho meu pc melhor do que um mac e é mesmo. Meu cel, bem, me perdoem, o HTC é melhor que o IPHONE com siri ou com lagosta.
Li em um blog de mais um desconhecido e inexpressivo dia destes que o preço pra se viajar aos EUA e comprar o IPHONE4s é mais barato do que comprar o aparelho no Brasil na FNAC.
E ficou mais engraçado ver babacas nerds fazendo fila pra comprar um aparelho que tem como novidade o tal siri que só funciona em inglês e quando vc pede para indicar um local pra comer feijoada mostra restaurantes só dos EUA. Aliás, o siri não tem NADA nacional. Você pergunta "Siri nearest metro station" e ele responde " Chambers ST - Brooklyn Bridge Station". Pow aqui não é a ponte do limão?

O Steve Jobs é responsável por eu ter comprado Tablet, aparelhos que rodam MP3 e a quantidade absurda de porcarias tecnológicas as quais sou viciado por alguns meses e depois vejo que paguei uma grana que poderia dar para uma criança que come migalhas de pão no chão na Indonésia. Aí chego ao ponto de querer matar novamente o Steve Jobs quando o encontrar vivo. Porque vc me viciou nisso Jobs?
Será que o Kassab me expulsaria de minha casa se descobrisse que meu "crack" são aparelhos tecnológicos e que não consigo me livrar deles?
Agora estou aqui, reproduzindo do celular no pc o SOAD que só ouvia com o fone no celular, sendo que eu peguei o SOAD do próprio pc.
E não preciso mais do cabo usb.
Steve Jobs vai ler este post em uma cidadezinha do interior dos EUA utilizando o tradutor do google, provavelmente ao lado do Elvis que prepara seu bolo de aniversário com 77 velinhas e vai postar com seu IPAD2 em um perfil fake do Facebook um ataque a minha pessoa dizendo: Este tal de Clayson é um bosta. Antes que me mate vou pedir para o Kassab destruir sua casa.