sábado, 24 de outubro de 2015
Você vive em um mundo de guerras?
Tenho me policiado.
Em processo de constante aprimoramento e busca pelo autoconhecimento, me vejo relendo postagens e textos.
Como escrevo muito, analiso minhas posturas por meio dos meus textos.
Muitas vezes me assusto com a tentação da crítica.
Se uma crítica pode machucar alguém ela precisa ser revista.
Porque este é um mundo cercado de oportunidades para ferir o próximo de inúmeras formas.
Vivemos em guerra constante.
Nossos relacionamentos são marcados por guerras.
Nossas preferências políticas, musicais, culturais, religiosas, literárias, nossos gostos pessoais, enfim, tudo acaba sendo motivo para a guerra.
As rede sociais são o exemplo claro disto. Nunca vi tantos confrontos.
E, a cada dia, estamos mais duros e insanos.
Estamos em uma "moda" atual de postagens de vídeos de torturas a "bandidos", sempre acompanhados de aprovação e "palmas". Esta semana foi marcada por postagens de cunho sexual a uma menina de 12 anos que participa do Masterchef. Pedofilia declarada com grande naturalidade.
Observe sua timeline e veja brutalidade e confrontos de todo o tipo em duas a cada três postagens.
E, humano que sou, me vejo vez ou outra entrando nesta barca furada.
Não cabe o julgamento de estar "certo ou errado" torturar pessoas, mas porque estamos invadindo nossas mentes com estas cenas?
E todos os dias são sempre marcados por cenas de mortes, assassinatos, agressões e o "mundo cão".
Eu sei que esta é parte de nossa realidade que não deve ser escondida ou omitida.
Mas o mundo que quero pra mim, minha família, entes queridos e humanidade é um mundo de paz.
É um mundo onde as pessoas possam se sensibilizar com a tragédia anunciada do maior furacão da história e se mover em orações, boas vibrações e solidariedade.
Já há pessoas sofrendo muito, por vários motivos, no mundo. Sejam os náufragos fugindo de países como a Síria, sejam as vitimas das catástrofes naturais, os esfomeados e desnutridos, os miseráveis e entregues as mais variadas formas de sofrimento e dependência.
Mediante este quadro, porque deveria acordar e correr pra internet para disseminar mais sofrimento e discórdia?
Porque a perversidade em ferir de forma consciente as pessoas, só porque pensam diferente de mim ou estão em outro paradigma?
Eu decreto o afastamento das guerras em minha vida e na vida de todas as pessoas do planeta. Em especial aquelas próximas, onde posso ser exemplo.
As guerras e desencontros não podem mais ser parte inerente da raça humana. Precisamos dar um passo a frente.
Precisamos nos movimentar para um patamar mais elevado de consciência e atitude.
Claro que isso começa por nós. Afinal, não somos aqueles que buscam?
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