sexta-feira, 23 de outubro de 2009
terça-feira, 20 de outubro de 2009
A DERROTA(?) EXEMPLAR DE RUBINHO EM 2009
A cultura americana gera coisas como The Secret e o culto ao dinheiro.
Nada de errado. É a cultura deles.
Os caras criam listas anuais sobre quem tem mais dinheiro, quem ganha mais, quem tem a melhor casa, o melhor carro.
Quem vendeu mais livros?
Quem vendeu mais cds?
Quem faturou mais com shows?
Qual a melhor bilheteria?
Qual filme faturou mais na primeira semana?
Tudo isso é "Coisa de Americano".
Assim como o maldito The Secret, que vende a ilusão de que todos podem ser milionários sem produzir nada e sem ter preparo nenhum para finanças. Aliás, a bancarrota de metade dos EUA com as (constantes) crises e bolhas é uma prova concreta de que, nem mesmo eles, conseguem sempre se dar bem com esta "cultura".
Em compensação, aqui no país ocorre o contrário: a idéia católica, atrasada e escravizante de que "pobre é quem vai pro céu".
Falar que alguém é rico é quase um crime.
Todo mundo pensa que tem algo de errado.
Você já viu algum programa (como tem aos milhares nos EUA) que mostram as mansões, carrões e a vida dos milionários brasileiros???
Se o cara fizer isso, os bandidos terão um mapa completo para sequestrar e roubar, o MST terá as dicas certas para saquear e destruir, os estelionatários terão um prato cheio.
Pagar R$3.000,00 em um jantar??????? No Brasil??????? CRIME!!!!!!
Pois há I-N-Ú-M-E-R-O-S restaurantes nos EUA e Europa cujo prato mais barato tem esse valor.
Há uma coisa interessante nisso.
Nos EUA, ter dinheiro é sinal de COMPETÊNCIA, CAPACIDADE, SUCESSO e REALIZAÇÃO.
Ser bem sucedido é ter muito dinheiro. E isso é natural.
Falam que Rubinho é pé-de-chinelo.
Imagino até que ele goste disso.
Queria ser um pé-de-chinelo como ele.
Rubinho ganhou mais dinheiro que Ayrton Senna, Fittipaldi e todos os outros pilotos brasileiros de Formula 1 juntos!
Mais do que todos JUNTOS.
O cara tem um jato intercontinental só dele, só o jato é mais que um prêmio de megasena: mais de 22 milhões de dólares. Só o dinheiro deste jato já faria a alegria eterna de 80% dos brasileiros.
(A prova está aqui: http://www.estadao.com.br/arquivo/esportes/2005/not20050702p10951.htm)
Mas ele tem muito mais:
Já chegou a ganhar cerca de 5 milhões de dólares POR MÊS!!!!
E olha que está na Formula 01 há 15 anos.
Hoje tem propriedades em vários países. Faturamento altíssimo (teve sorte de combinar o salário por pontos com a Brawn) e, o mais importante, mulher bonita, família legal, filho gente boa.
Mas tem muita gente que, simplesmente, ignora isso.
Eu prefiro a questão prática. O cara se diverte, se emociona, põe o coração no que faz.
Corpo e alma.
Quer mais o que?
Pra mim é e será sempre exemplo. Pode não ser um ídolo como Senna, mas um dos grandes exemplos.
Com esta conversinha de pé-de-chinelo ele ainda dribla as piores das piores pragas neste país: A inveja, a cobiça e os olhos atentos dos bandidos.
Viram a felicidade dele quando perdeu em interlagos neste domingo, 18 de out. de 2009????
Deve ter pensado no carro que pegou fogo na mesma pista no ano passado e em como saiu de lá quase que como um piloto aposentado. Deve ter pensado na sua superação e na grana que já ganhou este ano...
E no próximo contrato em mais uma grande escuderia.
Nada de errado. É a cultura deles.
Os caras criam listas anuais sobre quem tem mais dinheiro, quem ganha mais, quem tem a melhor casa, o melhor carro.
Quem vendeu mais livros?
Quem vendeu mais cds?
Quem faturou mais com shows?
Qual a melhor bilheteria?
Qual filme faturou mais na primeira semana?
Tudo isso é "Coisa de Americano".
Assim como o maldito The Secret, que vende a ilusão de que todos podem ser milionários sem produzir nada e sem ter preparo nenhum para finanças. Aliás, a bancarrota de metade dos EUA com as (constantes) crises e bolhas é uma prova concreta de que, nem mesmo eles, conseguem sempre se dar bem com esta "cultura".
Em compensação, aqui no país ocorre o contrário: a idéia católica, atrasada e escravizante de que "pobre é quem vai pro céu".
Falar que alguém é rico é quase um crime.
Todo mundo pensa que tem algo de errado.
Você já viu algum programa (como tem aos milhares nos EUA) que mostram as mansões, carrões e a vida dos milionários brasileiros???
Se o cara fizer isso, os bandidos terão um mapa completo para sequestrar e roubar, o MST terá as dicas certas para saquear e destruir, os estelionatários terão um prato cheio.
Pagar R$3.000,00 em um jantar??????? No Brasil??????? CRIME!!!!!!
Pois há I-N-Ú-M-E-R-O-S restaurantes nos EUA e Europa cujo prato mais barato tem esse valor.
Há uma coisa interessante nisso.
Nos EUA, ter dinheiro é sinal de COMPETÊNCIA, CAPACIDADE, SUCESSO e REALIZAÇÃO.
Ser bem sucedido é ter muito dinheiro. E isso é natural.
Falam que Rubinho é pé-de-chinelo.
Imagino até que ele goste disso.
Queria ser um pé-de-chinelo como ele.
Rubinho ganhou mais dinheiro que Ayrton Senna, Fittipaldi e todos os outros pilotos brasileiros de Formula 1 juntos!
Mais do que todos JUNTOS.
O cara tem um jato intercontinental só dele, só o jato é mais que um prêmio de megasena: mais de 22 milhões de dólares. Só o dinheiro deste jato já faria a alegria eterna de 80% dos brasileiros.
(A prova está aqui: http://www.estadao.com.br/arquivo/esportes/2005/not20050702p10951.htm)
Mas ele tem muito mais:
Já chegou a ganhar cerca de 5 milhões de dólares POR MÊS!!!!
E olha que está na Formula 01 há 15 anos.
Hoje tem propriedades em vários países. Faturamento altíssimo (teve sorte de combinar o salário por pontos com a Brawn) e, o mais importante, mulher bonita, família legal, filho gente boa.
Mas tem muita gente que, simplesmente, ignora isso.
Eu prefiro a questão prática. O cara se diverte, se emociona, põe o coração no que faz.
Corpo e alma.
Quer mais o que?
Pra mim é e será sempre exemplo. Pode não ser um ídolo como Senna, mas um dos grandes exemplos.
Com esta conversinha de pé-de-chinelo ele ainda dribla as piores das piores pragas neste país: A inveja, a cobiça e os olhos atentos dos bandidos.
Viram a felicidade dele quando perdeu em interlagos neste domingo, 18 de out. de 2009????
Deve ter pensado no carro que pegou fogo na mesma pista no ano passado e em como saiu de lá quase que como um piloto aposentado. Deve ter pensado na sua superação e na grana que já ganhou este ano...
E no próximo contrato em mais uma grande escuderia.
sexta-feira, 1 de maio de 2009
O "Princípio da Atração"
Faço parte de dois grupos: Os que crêem e estudam sobre a Lei da Atração e os que a execram. Mesmo que pareça paradoxal gosto dos dois grupos. E transito neles com certa tranquilidade, ninguém ao menos me expulsou nem de um nem de outro, apesar de eu mesmo ter me expulsado de ambos várias vezes.
Claro, os detratores sempre dizem: "A Lei da Atração é uma baboseira esotérica com frazesinhas bonitinhas e insossas" outros, diante do habitual preconceito, citam o fato de boa parte desta "lei" estar baseada nas palavras de uma "médium" que "baixa" o espirito de um grupo de pessoas que tem o nome de uma pessoa só.
Tá, até pra mim é difícil, sempre foi. Há muita besteira na moda da Lei da Atração (que tem diminuído bastante, diga-se de passagem).
Tenho uma birra pessoal com a nomenclatura que, como sempre afirmo, nunca deveria ser "lei" da atração e sim Princípio" da atração. Porque lei é lei e deveria ser assim sempre. Ou seja, se é a "lei" da gravidade, nunca vai mudar de acordo com a crença da pessoa ou outras variantes: Se jogar um pedra do alto de um prédio ela cai e ponto. Com a "lei" da atração vc joga a pedra e ela pode sair voando...
Mas ultimamente me dedico a afirmar que HÁ EXPLICAÇÕES CIENTÍFICAS para o que chamam de Lei da Atração.
Sim!
Ao aprofundar nos dados e nas conclusões a respeito. Ao debruçar sobre os estudos, estaremos limpando esta capa dos estelionatários que criaram o marketing da L.A.
O melhor pra nós é que, com toda esta idiotice que está em 70% do material de base da Lei da Atração, há a fantástica proposta de instigar as pessoas a saberem mais.
Tem aqueles que ficam nadando nesta superfície. A eles só temos que ter compreensão, porque, como já vimos, ficam bravos e irritados quando apontamos a suas bundas de fora, mas, percebo que tem aumentado mais e mais o número de pessoas que QUEREM MAIS.
Claro, os detratores sempre dizem: "A Lei da Atração é uma baboseira esotérica com frazesinhas bonitinhas e insossas" outros, diante do habitual preconceito, citam o fato de boa parte desta "lei" estar baseada nas palavras de uma "médium" que "baixa" o espirito de um grupo de pessoas que tem o nome de uma pessoa só.
Tá, até pra mim é difícil, sempre foi. Há muita besteira na moda da Lei da Atração (que tem diminuído bastante, diga-se de passagem).
Tenho uma birra pessoal com a nomenclatura que, como sempre afirmo, nunca deveria ser "lei" da atração e sim Princípio" da atração. Porque lei é lei e deveria ser assim sempre. Ou seja, se é a "lei" da gravidade, nunca vai mudar de acordo com a crença da pessoa ou outras variantes: Se jogar um pedra do alto de um prédio ela cai e ponto. Com a "lei" da atração vc joga a pedra e ela pode sair voando...
Mas ultimamente me dedico a afirmar que HÁ EXPLICAÇÕES CIENTÍFICAS para o que chamam de Lei da Atração.
Sim!
Ao aprofundar nos dados e nas conclusões a respeito. Ao debruçar sobre os estudos, estaremos limpando esta capa dos estelionatários que criaram o marketing da L.A.
O melhor pra nós é que, com toda esta idiotice que está em 70% do material de base da Lei da Atração, há a fantástica proposta de instigar as pessoas a saberem mais.
Tem aqueles que ficam nadando nesta superfície. A eles só temos que ter compreensão, porque, como já vimos, ficam bravos e irritados quando apontamos a suas bundas de fora, mas, percebo que tem aumentado mais e mais o número de pessoas que QUEREM MAIS.
Já ouvi milhões de vezes que não se deve misturar ciência com L.A.
Há pessoas que não sentem a mínima necessidade de comprovação de nada e a masturbação mental e intelectual lhe bastam.
Há outras que são fundamentalistas e radicais e se afastam exatamente porque não vêem nada de científico nisto.
No meu caso, venho evoluindo em minhas reflexões, no sentido de que AMBOS podem usufruir dos benefícios desta abertura consciencional provocada pela enxurrada de assuntos relacionados a L.A.
Ou seja, é um mar gigantesco onde quem quer nadar na superfície ou quem tem fôlego pra profundidade podem conviver de forma harmônica.
Minha observação fica apenas por conta dos chutes e das asneiras.
Chegaram em minhas mãos alguns livros, artigos e publicações em geral que tive vontade de queimar em praça pública e prender todo mundo! Dado ao altíssimo nível de imbecilidade contido.
Tenho comigo que, de uns tempos pra cá, só temos visto escroques e estelionatários tentando dinheiro fácil com o nome "Lei da Atração".
E o esgotamento acaba sendo inevitável.
Tenho plena convicção que "The Secret II-A vingança" não terá o mesmo impacto do primeiro. Acredito até que não chegará nem a metade do sucesso deste.
Porque está se esgotando.
E, definitivamente, NÃO HÁ MAIS NADA DE NOVO.
O que há são adaptações do tipo: "Escreva seus desejos em um papel", "Construa um mapa do tesouro", "dê batidinhas com o dedo em alguma parte do corpo" e etc.
Leia um livro dos Hicks e terá lido todos!
É por este motivo que afirmo aos poucos que tem hábito de leitura e buscam informações novas:
- A única formar de evoluir com o assunto de forma OBJETIVA é mergulhar para o fundo. Mergulhar na abertura provocada pela lei da atração.
É neste sentido que estou caminhando e quero compartilhar algumas coisas aqui:
Tenho comigo que a "Teoria do Inconsciente Coletivo" do Jung (http://pt.wikipedia.org/wiki/Inconscie
Outra "base científica" que poderia também se identificar com alguns pressupostos da L.A. é a teoria dos "Campos Morfogenéticos" de Rupert Sheldrake (http://pt.wikipedia.org/wiki/Campo_mor
Ao observar as afirmações de Rupert também podemos ter muitas idéias sobre o funcionamento desta "interconectividade" proposta pela L.A.
Esta visão macro, onde tudo integra e tudo interage é algo que pode ser facilmente explanado de foma científica.
O que percebemos é que os preconceitos e a auto-ilusão dos dois lados acaba impedindo uma aproximação de idéias e propostas.
Penso que os tais entusiastas científicos deveriam se despir da capa da arrogância e procurar entender que, mesmo sem traquejo e até mesmo sem noções literárias ou intelectuais, os semi-analfabetos da L.A. podem tranquilamente dar uma boa lição de desprendimento e superação e os "mestres" da L.A. deveriam entender as regras catedráticas que reinam entre os pressupostos científicos.
Fossem ambos mais flexíveis e tivessem um pouco mais de boa vontade,
estaríamos, no momento, presenciando uma nova abertura de pensamento na humanidade. A noção de conectividade e de interrelação que dita as regras desde as questões ambientais e físicas de modo geral, até o universo das crenças e da fé.
O primeiro passo para este ponto, espero estar dando agora. Vamos Comigo?
sábado, 25 de abril de 2009
A Gripe Suína
Acabo de ouvir uma pessoa comentar na rua com seus colegas sobre a cantora "feia", "desengonçada" e (coloque aqui seus adjetivos depreciantes) que canta "maravilhosamente", "de forma magnífica" e (coloque aqui seus adjetivos enaltecedores).
Sim!
Acredite!
Pessoas que estão foram do padrão estético vigente podem surpreendentemente saber cantar! E aqui, a relação é evidenciada: Quanto mais diferente a pessoa, mais seus atributos como cantora parecem ter valor, ou seja, quanto mais feia, mais impossível ter talento.
E as pessoas nem reparam neste ridículo. Simplesmente repetem a história com as mesmas informações.
Ouvi hoje do rapaz a minha frente a narração: "Ela é horrível! As pessoas não botaram fé nela, uma gorda com um cabelo estranho, todo mundo tirava com a cara dela, mas quando cantou, ela arrasou. Eu acho que ela cantava alguma coisa difícil de cantar em inglês".
No fundo, Susan Boyle é mais uma cantora como muitas e muitas. Não é um "fenômeno" da música. Mas canta bem sim, com o diferencial de não estar dentro das exigências do mercado atual que exige, além do dom artístico, os tais dotes físicos, ou seja, não basta apenas saber cantar para ser cantora, tem que ser bonita, dançar, ser sexy, ter noções de oratória, carisma, etc.
Neste caso da Susan, o que mais me impressiona não é a cantora, acima da média com certeza, mas a capacidade de interconexão da informação.
A internet transcendeu o que sábios da antiguidade poderiam imaginar. repare que não há profetas, pensadores, nem "grandes homens" que tiveram imaginação para pensar com precisão o que estamos vivendo hoje. Sim, muitos previam uma interconexão planetária, mas não desta forma e nunca com a quantidade de seres humanos atual e com a dimensão geográfica conhecida. Afinal, em todos os lugares do mundo se fala de um programinha televisivo de calouros, mesmo que este programa não chegue até seus televisores.
Nesta mais recente leva de interrelação humana, um outro fenômeno:
A expansão absurda de epidemias.
Vimos a vaca louca, a gripe aviária, febre aftosa e agora essa epidemia com potencial para se transformar numa pandemia.
O mundo está se tornando, a cada dia que passa, um corpo só.
Mesmo aqueles que negam ou agem de forma cética em relação as teorias como a do "inconsciente coletivo", a do "100º macaco" ou mesmo o "Campo Morfogenético" do Rupert Sheldrake terão que dar o braço a torcer.
Afinal, uma doença que deveria ficar restrita a alguns currais de um vilarejo no interior de uma país, pode tomar conta do mundo e da cabeça dos fanáticos apocalípticos.
Estamos diante da mais nova praga mundial.
A meu ver, mesmo que de forma negativa e trágica, temos mais uma demonstração desta relação entre os seres humanos nos tempos atuais.
E esta nova configuração dos relacionamentos humanos vai além do entretenimento e da saúde pública. Ela está se enraizando, num processo que não tem volta, na nova forma de ver ao outro e a nós mesmos. Mesmo que o outro traga na bagagem um vírus assassino ou um vídeo do youtube.
Sim!
Acredite!
Pessoas que estão foram do padrão estético vigente podem surpreendentemente saber cantar! E aqui, a relação é evidenciada: Quanto mais diferente a pessoa, mais seus atributos como cantora parecem ter valor, ou seja, quanto mais feia, mais impossível ter talento.
E as pessoas nem reparam neste ridículo. Simplesmente repetem a história com as mesmas informações.
Ouvi hoje do rapaz a minha frente a narração: "Ela é horrível! As pessoas não botaram fé nela, uma gorda com um cabelo estranho, todo mundo tirava com a cara dela, mas quando cantou, ela arrasou. Eu acho que ela cantava alguma coisa difícil de cantar em inglês".
No fundo, Susan Boyle é mais uma cantora como muitas e muitas. Não é um "fenômeno" da música. Mas canta bem sim, com o diferencial de não estar dentro das exigências do mercado atual que exige, além do dom artístico, os tais dotes físicos, ou seja, não basta apenas saber cantar para ser cantora, tem que ser bonita, dançar, ser sexy, ter noções de oratória, carisma, etc.
Neste caso da Susan, o que mais me impressiona não é a cantora, acima da média com certeza, mas a capacidade de interconexão da informação.
A internet transcendeu o que sábios da antiguidade poderiam imaginar. repare que não há profetas, pensadores, nem "grandes homens" que tiveram imaginação para pensar com precisão o que estamos vivendo hoje. Sim, muitos previam uma interconexão planetária, mas não desta forma e nunca com a quantidade de seres humanos atual e com a dimensão geográfica conhecida. Afinal, em todos os lugares do mundo se fala de um programinha televisivo de calouros, mesmo que este programa não chegue até seus televisores.
Nesta mais recente leva de interrelação humana, um outro fenômeno:
A expansão absurda de epidemias.
Vimos a vaca louca, a gripe aviária, febre aftosa e agora essa epidemia com potencial para se transformar numa pandemia.
O mundo está se tornando, a cada dia que passa, um corpo só.
Mesmo aqueles que negam ou agem de forma cética em relação as teorias como a do "inconsciente coletivo", a do "100º macaco" ou mesmo o "Campo Morfogenético" do Rupert Sheldrake terão que dar o braço a torcer.
Afinal, uma doença que deveria ficar restrita a alguns currais de um vilarejo no interior de uma país, pode tomar conta do mundo e da cabeça dos fanáticos apocalípticos.
Estamos diante da mais nova praga mundial.
A meu ver, mesmo que de forma negativa e trágica, temos mais uma demonstração desta relação entre os seres humanos nos tempos atuais.
E esta nova configuração dos relacionamentos humanos vai além do entretenimento e da saúde pública. Ela está se enraizando, num processo que não tem volta, na nova forma de ver ao outro e a nós mesmos. Mesmo que o outro traga na bagagem um vírus assassino ou um vídeo do youtube.
terça-feira, 10 de março de 2009
Subindo na Arquibancada
Há um antigo exercício em psicologia que vou adaptar aqui para melhor traduzi-lo.
Vou nomeá-lo como “Subir na arquibancada”.
Não se trata de abandonar o jogo. Trata-se de dar um tempo para melhor analisá-lo.
O exercício consiste em se deslocar até uma posição onde se tem uma avaliação completa e muito mais eficaz.
É uma alternativa imensamente plausível quando se está demasiadamente envolvido pelo calor da partida, em meio à necessidade de pensar rápido, agir rápido, responder imediatamente aos estímulos e ainda traçar estratégias e , inclusive, modificá-las de acordo com os acontecimentos.
Precisamos, em todos os momentos críticos de nossa vida, “subir na arquibancada”.
É de lá que observamos melhor onde estamos ruins, onde podemos melhorar, onde podemos atacar e, principalmente, o que temos de fazer para ganhar o jogo.
Tenho absoluta certeza que, em grau maior ou menor, você tem algum problema para resolver exatamente agora.
As pessoas não se dão conta, mas a vida traz conflitos a todos nós desde o nascimento. Se não fosse pelas questões puramente fisiológicas, poderíamos afirmar que aquele primeiro choro é uma demonstração clara de que não queremos sair do conforto e da paz do útero.
Há psicólogos que traçam parâmetros da busca da felicidade como uma forma de voltar ao aconchego do ventre materno. E isso faz muito sentido. Nunca, em toda a nossa existência, podemos experimentar por meses seguidos aquela sensação maravilhosa que temos quando estamos envolvidos pela paz e conforto do ventre. Não raro, publicitários utilizam o som ou mesmo o ritmo cadenciado das batidas do coração quando querem seduzir os consumidores com seus produtos.
Nossa carência maior é pelo aconchego. Por isso o abraço, o toque, as carícias e contato físico com outras pessoas são tão importantes.
Naqueles segundos, estamos de volta ao ventre. De volta ao nosso “paraíso”.
Mas não estamos hoje falando sobre carências, prometo voltar nesse assunto a partir deste ponto.
Voltemos a nossa proposta de hoje, que é abordar os problemas e conflitos da vida de forma sistêmica, por meio de um exercício simples de observação.
Tenho algumas perguntas pra você:
-Qual a última vez em que praticou a auto-observação?
-Você sempre desassocia as questões interpessoais quando observa o outro?
Saiba que uma das formas mais eficazes de se resolver problemas de relacionamento é
ter uma observação contextualizada do conflito, mas devemos fazê-lo de forma impessoal.
Uma sugestão interessante é refazer mentalmente um acontecimento crítico observando os personagens, inclusive a si mesmo, de forma impessoal, como se o observador não fosse o observado.
Reconstrua este momento real e tente perceber o seu comportamento e o de todos os outros. Analise o que se passa na sua cabeça e o que pensam os outros envolvidos. Volte a cena e observe o maior número de detalhes possível. Tente desvendar as motivações de cada personagem tente entender de forma completa, ampla, tudo o que ocorreu naquele momento.
Você vai se surpreender com os resultados obtidos.
Vou nomeá-lo como “Subir na arquibancada”.
Não se trata de abandonar o jogo. Trata-se de dar um tempo para melhor analisá-lo.
O exercício consiste em se deslocar até uma posição onde se tem uma avaliação completa e muito mais eficaz.
É uma alternativa imensamente plausível quando se está demasiadamente envolvido pelo calor da partida, em meio à necessidade de pensar rápido, agir rápido, responder imediatamente aos estímulos e ainda traçar estratégias e , inclusive, modificá-las de acordo com os acontecimentos.
Precisamos, em todos os momentos críticos de nossa vida, “subir na arquibancada”.
É de lá que observamos melhor onde estamos ruins, onde podemos melhorar, onde podemos atacar e, principalmente, o que temos de fazer para ganhar o jogo.
Tenho absoluta certeza que, em grau maior ou menor, você tem algum problema para resolver exatamente agora.
As pessoas não se dão conta, mas a vida traz conflitos a todos nós desde o nascimento. Se não fosse pelas questões puramente fisiológicas, poderíamos afirmar que aquele primeiro choro é uma demonstração clara de que não queremos sair do conforto e da paz do útero.
Há psicólogos que traçam parâmetros da busca da felicidade como uma forma de voltar ao aconchego do ventre materno. E isso faz muito sentido. Nunca, em toda a nossa existência, podemos experimentar por meses seguidos aquela sensação maravilhosa que temos quando estamos envolvidos pela paz e conforto do ventre. Não raro, publicitários utilizam o som ou mesmo o ritmo cadenciado das batidas do coração quando querem seduzir os consumidores com seus produtos.
Nossa carência maior é pelo aconchego. Por isso o abraço, o toque, as carícias e contato físico com outras pessoas são tão importantes.
Naqueles segundos, estamos de volta ao ventre. De volta ao nosso “paraíso”.
Mas não estamos hoje falando sobre carências, prometo voltar nesse assunto a partir deste ponto.
Voltemos a nossa proposta de hoje, que é abordar os problemas e conflitos da vida de forma sistêmica, por meio de um exercício simples de observação.
Tenho algumas perguntas pra você:
-Qual a última vez em que praticou a auto-observação?
-Você sempre desassocia as questões interpessoais quando observa o outro?
Saiba que uma das formas mais eficazes de se resolver problemas de relacionamento é
ter uma observação contextualizada do conflito, mas devemos fazê-lo de forma impessoal.
Uma sugestão interessante é refazer mentalmente um acontecimento crítico observando os personagens, inclusive a si mesmo, de forma impessoal, como se o observador não fosse o observado.
Reconstrua este momento real e tente perceber o seu comportamento e o de todos os outros. Analise o que se passa na sua cabeça e o que pensam os outros envolvidos. Volte a cena e observe o maior número de detalhes possível. Tente desvendar as motivações de cada personagem tente entender de forma completa, ampla, tudo o que ocorreu naquele momento.
Você vai se surpreender com os resultados obtidos.
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